O poder feminino que ajuda a economia
O empreendedorismo feminino ajuda a transformar a sociedade, garantindo oportunidades para mulheres e para todas as pessoas ao seu redor. Além da autonomia financeira, mulheres empreendedoras rompem o ciclo de violência doméstica, construindo alternativas para sua realização pessoal e se tornando referência de superação e de inspiração para inúmeras outras mulheres.
Donas do próprio negócio
Os impactos econômicos da pandemia de covid-19 têm atingido as brasileiras. Mas as empreendedoras resistem e se reinventam. São 8,6 milhões de mulheres donas do próprio negócio no Brasil. Na capital federal, cerca de 120 mil, segundo o Sebrae. Elas geram empregos e um movimento que aquece a economia com bem-estar social.
Para celebrar a liberdade
Criar um ambiente acolhedor e seguro, no qual mulheres possam celebrar os bons momentos da vida. Esse foi o objetivo das amigas Luara Corrêa, de 32 anos, Iraguaci Cordeiro, de 41, Marcella Melo e Daphinie Torquato, ambas de 28, ao fundarem o Barziin Gastrobar, na 413 Norte, um espaço que vem ganhando projeção no cenário boêmio brasiliense graças a uma carta de drinques variada, boa comida e um ambiente descolado.
O empreendimento ganhou forma há quase dois anos. Elas estavam cansadas de ir a locais onde a comida era ruim ou o atendimento não era satisfatório e decidiram criar um espaço que qualquer mulher pudesse frequentar para se divertir ou até mesmo para assistir a um jogo de futebol sem se sentir julgada.
Onde tudo seria bom
“Certo dia comentamos, brincando, sobre abrir um bar nosso, onde tudo seria bom. A essência do bar veio disso: atendimento, comida e bebida. Então, a gente exige que essa tríade seja perfeita”, conta Luara Corrêa. Mas elas fazem questão de dizer que Barziin não é um ambiente exclusivo para mulheres.
Parceria com o Sebrae
Luara e Marcela são formadas em Direito e as outras duas sócias, Daphinie e Iraguaci, são chefs de cozinha do curso técnico de Gastronomia da Faculdade do Senac. A empresa recebeu importante apoio do Sebrae-DF nas áreas de análise e planejamento financeiro, melhoria de layout produtivo e adequação da operação do delivery.
A rasteira da pandemia
“Quando a pandemia chegou, nós estávamos no auge. Tínhamos adquirido a terceira loja e o escritório, ou seja, ampliamos bem na época. Foi uma rasteira”, lembra Luana. Mas elas deram um jeito e se reinventaram.
Drinks em casa
As empresárias abriram o serviço de entrega e inovaram ao criar o delivery de drinks. Começaram a testar embalagens e formas de levar os drinks até a casa dos clientes. Eles escolhem e recebem um kit de ingredientes com o passo a passo para preparar o coquetel onde estiverem. A ideia deu tão certo que empresas parceiras aderiram e passaram a realizar promoções. O Barziin Em Casa virou um sucesso total.
Mulheres na política e no jornalismo
A embaixada da França , em parceria com a embaixada do México no Brasil, a ONU Mulheres e Aliança Francesa de Brasília, realiza hoje um webinário dedicado às mulheres na política. Será às 15h, pelo site br.ambafrance.org. Parlamentares e lideranças brasileiras e francesas vão debater os avanços do mundo político em termos de igualdade de gênero.
A Embaixada dos EUA e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) promovem hoje o seminário gratuito Mulheres no Jornalismo. O evento reunirá profissionais de diversos segmentos do mercado de comunicação para discutir a representatividade feminina no cenário atual. Uma das participantes será Semayat Oliveira (foto) cofundadora do coletivo Nós, Mulheres da Periferia. Ela é especialista em Educação, Cultura e Relações Étnico-Raciais pela USP. O evento será também transmitido das 14h às 20h, pelo YouTube da @embaixadadoseua e da @abraji, sem necessidade de inscrições.
Espaço garantido de voz
“Em Brasília tivemos nosso primeiro fórum de debates na Câmara de Mulheres Empreendedoras e Empresárias em maio de 2019. O então presidente, in memorian, Francisco Maia, criou, na Fecomércio-DF, esse espaço para dar voz e vez às mulheres numa entidade na qual apenas havia lideranças e presidentes de sindicatos homens”, conta Beatriz Guimarães, presidente da Câmara de Mulheres. O grupo conta com 27 representantes dos sindicatos patronais da Fecomércio DF, 27 empresárias representantes da sociedade civil, 10 conselheiras notáveis e 15 entidades como parceiras institucionais.
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