Terracap amplia prazo para renegociação de dívidas
Devido à crise econômica causada pela pandemia, e acompanhando o GDF, que estendeu o prazo do Programa de Incentivo à Regularização Fiscal (Refis), a Terracap também ampliou o calendário de renegociação de dívidas. O setor produtivo local e o contribuinte comum terão mais tempo e melhores condições para negociar as pendências com a Terracap. A empresa retomou o programa TerraMais, e a adesão pode ser feita até 31 de março pelo site.
Terrenos do Pró-DF
Além disso, a diretoria colegiada decidiu prorrogar por mais seis meses outro prazo: o da campanha de renegociação de dívidas de taxas de ocupação para empresas que foram beneficiadas pelos programas de desenvolvimento Proin-DF, Prodecon-DF, Pades-DF, Pró-DF e, principalmente, do Pró-DF II, além de demais concessões de imóveis urbanos com débitos em atraso.
Até 100% de desconto sobre multas e juros
O TerraMais trata-se do maior programa de renegociação, captação e fidelização de clientes já realizado pela empresa pública, que alcança toda a carteira de vendas imobiliária da agência. São oferecidos até 100% de descontos sobre multas e juros de mora para as renegociações de débitos em atraso; migração dos juros de 1% ao mês ou 0,8% a.m. dos contratos antigos para os atuais 0,5% a.m.; e prêmio de até 7,5% em carta de crédito do valor pago antecipado pela amortização de, no mínimo, 50% ou quitação do saldo devedor.
Empregos e renda
“A Terracap, como empresa pública integrante do GDF, tem apoiado o setor produtivo neste momento de pandemia, na expectativa de que a repactuação de dívidas auxilie na retomada da geração de emprego e renda”, afirma o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim.
Pandemia da clonagem
Outro vírus se alastrou na capital federal além do novo coronavírus. A cada dia, milhares de linhas de celular estão sendo clonadas. Os criminosos, com o controle do número, ligam e mandam mensagens a parentes e amigos pedindo dinheiro emprestado, fazendo-se passar pelo dono do aparelho. Acessam a agenda de contatos e saem aplicando o golpe. O crime evidencia a alarmante fragilidade do sistema de telefonia móvel no país. Muitas linhas comerciais estão sendo alvos, o que causa prejuízo a várias empresas, que ficam fora do ar enquanto terceiros operam o telefone de forma criminosa.
Omissão das operadoras
A Polícia Civil do DF já apontou a participação de funcionários das próprias operadoras e até realizou prisões. Mas muitos clientes reclamam que as empresas sequer respondem ao protocolo de denúncia da clonagem. Deixam o consumidor sem informações, forçando-o a ter de recorrer à Anatel. A polícia alega que, enquanto não houver um rígido controle interno das operadoras e ação mais fiscalizadora da Anatel, estará “enxugando gelo”.
Mãos na graxa
Lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive com as mãos na graxa. Muitas mulheres ainda têm dificuldade de entender o funcionamento do veículo ou medo de serem enganadas nas oficinas mecânicas. Pensando nisso, em homenagem ao mês da Mulher, a Startup Dona Meu Destino, com apoio do Grupo Mulheres do Brasil, vai realizar, em 14 de março, às 10h, uma oficina na qual será ensinada mecânica automotiva básica: troca de pneu, utilidade das luzes do painel, verificação de óleo e até como não ser enganada no mecânico.
Parceria com alunos da UnB
A startup tem o objetivo de capacitar mulheres em áreas predominantemente masculinas e incentivar a mudança de hábitos e pensamento. A Dona foi criada em Brasília, em 2019, pela jovem empresária Vittória Gabriela, de 24 anos, e conta com estudantes do curso de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) para darem as oficinas.
Evento on-line
Desde então, mais de 800 mulheres já aprenderam como cuidar de seus veículos. Este ano, por conta da pandemia da covid-19, o evento será realizado no formato on-line, totalmente gratuito e para todo o país. As inscrições podem ser feitas pelo Instagram daDona (@donameudestino).
Respeito e autonomia
“A Dona não é sobre carros. É sobre independência, liberdade, sororidade e respeito”, afirma Vittória, que cursa o 4º ano de engenharia aeroespacial na UnB. Segundo ela, a ideia do curso surgiu da própria dificuldade em enfrentar os problemas do seu carro. “Nesses momentos, recorria a uma segunda pessoa, meu pai ou um amigo. Daí veio o questionamento: 'Por que nem tento resolver e já fico em pânico?' Via esse comportamento também nas minhas amigas. Por isso, surgiu a ideia de criar a Dona, para ajudar as mulheres a terem mais autonomia”, explica.
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