"A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem."
Oscar Niemeyer
Arquivo Público do DF terá todo acervo digitalizado
Garantir a preservação da história da capital federal e democratizar o acesso ao acervo são as metas do Arquivo Publico do DF para este ano. O órgão, ligado à Casa Civil do GDF, completou ontem 36 anos. Para celebrar esse marco e, especialmente, os 61 anos de Brasília, em 21 de abril, iniciou uma série de projetos. “Vamos chegar a 100% do acervo digitalizado.
Será o nosso presente para a capital”, contou o superintendente do Arquivo, Adalberto Scigliano.
São 8 milhões de documentos de 44 fundos: 21 públicos e 23 privados. O Arquivo recebe acervos particulares, como o da bailarina Asta Rose e o do jornalista Carlos Chagas. Existem 559 películas de filmes que precisam ser digitalizadas. O trabalho será feito graças à parceria com a secretaria de Tecnologia do DF.
Resgate do Museu do Ipiranga
Está em São Paulo, no Museu do Ipiranga, um especial acervo de registros e documentos sobre a pedra fundamental da nova capital, que fica em Planaltina. Ela foi instalada em 7 de setembro de 1922 pela celebração do centenário da independência. O Arquivo Nacional do DF pediu oficialmente que esse material histórico seja transferido para cá.
Parceria com GDF e Câmara
“A história de Brasilia é linda, sou apaixonado por esta cidade, tudo isso precisa ser preservado e ser levado até a população. Queremos oferecer mais formas das pessoas interagirem com nosso acervo”, afirma Adalberto, que é paulista e assumiu há poucos meses o Arquivo. Ele aponta parcerias importantes com as secretarias de Cultura e de Turismo e o apoio da Câmara Legislativa. O deputado Roberio Negreiros destinou emenda parlamentar para o órgão.
Inclusivo a necessidades especiais
O Arquivo finalmente entrou para valer na era digital e está investindo também nas redes sociais. Entre os projetos para este ano, exposições virtuais com acervos pouco conhecidos e até inéditos ao público. “Acredito que teremos o arquivo público mais inclusivo do país, nossos projetos são criados para atender todos os portadores de necessidades”, conta Adalberto.
Atacadistas x varejistas
Empresários do varejo, como lojistas de comércio local e de shoppings, acham injusto estarem fechados enquanto os grandes mercados de atacado estão funcionando normalmente. Apontam o exemplo do Rio Grande do Sul que só permite que os atacadistas e supermercados vendam produtos essenciais, de primeira necessidade.
Tratamento desigual
Aqui, no DF, podem vender tudo como sapatos, roupas, utensílios domésticos, aparelhos eletrônicos. Segundo os varejistas, isso gera uma concorrência desleal com os lojistas menores impedidos de abrir devido ao lockdown decretado pelo GDF.
Migracao de clientes
No raciocínio deles, se a demanda ficasse reprimida, os consumidores, após o lockdown, iriam comprar nas lojas. Mas, com a opcão dos atacadistas vendendo tudo, a demanda está sendo absorvida pelo segmento, que não tem concorrência no momento. Além de estarem sendo foco de aglomeracões, o que contraria o objetivo do decreto do GDF. A solução para os lojistas seria adotar o exemplo do Rio Grande do Sul.
Evitar injusticas
Segundo o governo gaúcho, a intenção é evitar injustiças com outros estabelecimentos, que precisaram fechar as portas devido ao lockdown por não serem considerados essenciais. Os estabelecimentos que realizem mais de um tipo de atividade deverão observar as limitações, horários, modalidades e protocolos para cada tipo de atividade, vedada a prestação de serviços ou a comercialização de produtos não essenciais nos horários de funcionamento reservados às atividades essenciais.
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