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Não precisa ter pressa. Não há necessidade de brilhar. Não precisa ser ninguém além de si mesmo. Virginia Woolf

Samanta Sallum
postado em 15/03/2021 23:25 / atualizado em 15/03/2021 23:28
 (crédito: Arquivo Pessoal)
(crédito: Arquivo Pessoal)

O comércio internacional pós-covid

“Uma das ferramentas mais eficientes no enfrentamento da pandemia da covid-19 e crucial no processo de retomada da economia global será o comércio internacional.” A opinião é de Yana Dumaresq, secretária Especial Adjunta do Ministério da Economia, que vai abrir o Emex — 1º Encontro Nacional de Mulheres no Comércio Exterior, a ser realizado virtualmente, amanhã (17/3), pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) em parceria com o hub Mulheres no Comex.


EUA e China

Yana abre o evento com o painel “O futuro do comércio internacional pós-Covid”. Outros temas, como a rivalidade EUA-China; as perspectivas da OMC e a importância das redes de contato para as mulheres, também estão na pauta.

Agências multilaterais

“É motivo de orgulho e grande expectativa que neste momento, em que mais precisamos impulsionar a agenda comercial, as principais agências multilaterais dedicadas ao tema (OMC, UNCTAD e ITC) sejam
dirigidas por mulheres”, diz Yana.

 

ICMS de combustíveis não será alterado

A Secretaria de Economia do GDF desmentiu o aumento nas alíquotas de ICMS que incidem sobre os combustíveis. O órgão afirmou que são falsas as informações de que haveria alteração da tabela.

No DF, o ICMS sobre a gasolina é de 28%, e sobre o diesel é de 15%. Essas alíquotas não sofrem alteração desde 2015, quando a Câmara Legislativa aprovou o último aumento.

 

Habilidade orçamentária

“A guerra contra a covid exige habilidade orçamentária e financeira. O governador Ibaneis, deputados distritais e bancada federal estão engajados nesta construção de viabilizar o maior valor possível de recursos para o Distrito Federal”, disse o secretário de Economia do DF, André Clemente.

 

“Atacarejo”: serviço essencial

Algumas empresas do comércio atacadista que também vendem no varejo, os chamados “atacarejos”, estão livres de restrições de vendas no DF. Situação diferente da do Rio Grande do Sul, onde o decreto de lockdown impede que atacadistas vendam produtos não essenciais. Goiânia também adotou o mesmo modelo.

De empresa para empresa

O Sindicato do Comércio Atacadista no DF (Sindiatacadista) diz que a grande maioria dos estabelecimentos do setor não atende a pessoa física. Esses locais não estão abertos ao público e que apenas atendem a clientes com CNPJ, ou seja, outras empresas. Atacado de material de construção só vende para loja de material de construção.

 

Volume de vendas

Segundo o Sindiatacadista, as vendas dos produtos de eletro, vestuário e cama, mesa e banho representam apenas entre 0,4% e 1,5%, dependendo da rede. “Não é uma compra de destino, que concorre com as lojas especializadas, mas uma compra de conveniência. Prestamos um serviço essencial e a maior parte das vendas é de produtos de primeira necessidade”, afirma Lysipo Gomide.

O Sindiatacadista informou que reforçou a orientação de cumprimento dos protocolos sanitários nos estabelecimentos para se evitarem aglomerações.

 

Mais recursos no combate à pandemia

Foi publicado ontem no Diário Oficial do DF um crédito suplementar, no valor de R$ 53,3 milhões, para atender às ações de enfrentamento à covid-19. Os recursos, liberados pela Secretaria de Economia do GDF, também serão destinados para qualificação e desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde, além da manutenção de serviços administrativos, como os contratos de limpeza.

 

Nomeações

Clemente afirma que o GDF está nomeando servidores para reforçar as áreas de Saúde e de Assistência Social. Foram 400 nomeações de profissionais para os dois setores na última semana.

 

Operação híbrida

No entanto, das 450 empresas de atacado no DF, 21 têm operação híbrida. Contam com permissão para vender no atacado e também no varejo, são os atacarejos.

“Lamentamos o momento, que está sendo difícil para todo o setor empresarial. Defendemos que é preciso apoiar os pequenos comerciantes. O governo local e o federal podem ajudar com medidas. Mas a solução do problema não é fechando os grandes. Seria penalizar ainda mais a população, que ficaria totalmente sem opções”, afirma o presidente do Sindiatacadista, Lysipo Gomide.

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