A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encerrou as investigações sobre o assassinato do policial militar da reserva Leonel Martins Saraiva, 55 anos. Agentes prenderam, ontem, o último suspeito de envolvimento no caso latrocínio — roubo seguido de morte. O acusado, um jovem de 25 anos, estava escondido na casa de um parente, no Noroeste.
Leonel era subtenente da reserva e foi morto a tiros, em 26 de janeiro, na Quadra 205 de São Sebastião, enquanto levava para casa uma funcionária do restaurante do qual era dono. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação dos criminosos. Nas filmagens, a vítima aparece dentro do carro, um Fiat Strada prata, com a colega de trabalho e a mulher dele. Poucos segundos depois, dois homens aparecem caminhando pela rua. Em seguida, abordam os ocupantes do veículo e puxam o motorista à força para fora do automóvel.
Assustadas, as testemunhas saíram do carro às pressas. O policial tentou correr, mas acabou morto a tiros por um dos criminosos. A vítima chegou a ser levada para Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os dois envolvidos fugiram sem levar pertences da vítima.
Delegado à frente das investigações, Ulysses Luz, adjunto da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), afirma que o acusado preso ontem estava escondido em uma casa na Reserva Indígena Tuxá, no Noroeste. “Ele é suspeito de ser o que aparece nas filmagens atirando contra a vítima. O assalto teve dois executores e outras duas pessoas dando cobertura em um carro”, detalhou o investigador.
Quatro pessoas foram presas. Três delas, localizadas pela Polícia Militar, acabaram detidas no dia do crime, em uma casa em São Sebastião. Nos próximos dias, a PCDF encaminhará o inquérito à Justiça. Os envolvidos podem ser condenados a penas que variam de 20 a 30 anos de prisão. “O crime foi gravíssimo. Demos mais um importante passo no combate à criminalidade”, completou o delegado Ulysses Luz.
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