Emocionados, parentes e amigos lamentaram a morte do economista e ex-diretor executivo do Correio Braziliense, João Augusto Cabral de Araújo, 63 anos. Ele faleceu durante a madrugada de ontem, em razão de uma insuficiência respiratória.
O economista era portador da síndrome hepatorrenal, que consiste em uma rápida deterioração da função renal. Ele chegou a ser internado no hospital, no entanto o quadro de saúde se agravou.
João Augusto era filho de Paulo Cabral de Araújo, foi presidente dos Diários Associados e do Correio Braziliense. Ele também atuou na direção executiva do jornal brasiliense e foi um dos condôminos do grupo.
Nascido em Fortaleza, era o sexto filho de uma família de oito irmãos. Além da capital cearense, morou no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e em Brasília, onde estava desde 1974. Na capital federal, o cearense se formou em economia pela Universidade de Brasília (UnB).
Pai presente, João Augusto deixa, além da esposa, Ana Maria, quatro filhos e três netas, que, segundo a família, eram as "paixões da vida dele".
Bastante emocionada, a irmã de Cabral, Regina Trindade, 55 anos, falou em nome dos outros irmãos. Ela conta que ele era um homem que se dedicava à família e amava os filhos. “Eram quatro filhos e três netas. As meninas foram a grande alegria da vida dele. Ele era um babão por elas, estava sempre querendo estar perto das crianças. Tinha muito orgulho das três netinhas”, relata.
O filho Alexandre Cabral Torres, 38 anos, fala que o pai era um “exemplo de marido, de amizade, de caráter, honestidade e muitas outras coisas difíceis de enumerar, assim de forma simples”. Para o administrador, o momento mais marcante com o ex-diretor é relacionado com as três netas: “Quanto amor, quanta felicidade estampada na cara, quanta vontade de viver para acompanhar o crescimento delas”.
Por meios das redes sociais, o jornalista Ricardo Noblat lamentou a morte: "Perdi mais um grande amigo — desta vez João Cabral de Araújo, 63 anos. Não conseguiu vaga em UTI em Brasília. Fomos diretores do Correio Braziliense, ele de Planejamento, eu de Redação. João e o pai, Paulo Cabral, foram os grandes artífices da reforma do jornal entre 1994 e 2002".
“Eu teria muitas coisas boas para falar sobre o João, mas prefiro externar a mais importante para mim: João era um grande amigo. Inesquecível. Vou sentir muita falta dele”, declara o diretor de marketing e comercialização do Correio, Paulo César Marques.
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