Morreu ontem, aos 87 anos, por complicações da covid-19, Maria Jupira da Silva Sá, viúva do ex-condômino e ex-gerente do Correio Braziliense Alberto de Sá Filho, morto em 1998. Maria Jupira faleceu no Hospital Brasília, no Lago Sul, onde estava internada e intubada desde sábado. Ela deixa cinco filhos, 15 netos e 16 bisnetos.
Junto ao marido, Maria Jupira foi uma das pioneiras de Brasília. Nascida em Nova Friburgo (RJ), veio para a capital federal em meados de 1963. O marido havia chegado à cidade alguns anos antes, para dar início ao projeto do Correio, fundado em 21 de abril de 1960. Maria Jupira veio pouco tempo depois, com os filhos do casal.
Criado por Maria Jupira, o neto Alberto Vinicius de Sá Nor, de 33 anos, relembra o carinho e a meiguice da avó. “Ela era uma fluminense de origem humilde e nunca abandonou suas raízes. Estava sempre alegre, com o humor nas alturas. No momento em que chegou, conquistou as enfermeiras do hospital, que se apaixonaram por ela. Quando fui reconhecer o corpo, a profissional que me recebeu disse que ela era muito carinhosa, e isso tem sido consenso em todas as mensagens que tenho recebido”, afirma. “Dedicou a vida toda a cuidar dos cinco filhos e de mim, que morei com ela a minha vida toda. Minha avó ficará eternamente na memória de todos que tiveram a oportunidade de conviver com ela”, homenageia Alberto. O enterro, sem velório, será realizado hoje, no cemitério Campo da Esperança.
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