ARENA BSB

GDF autoriza início das obras de complexo esportivo na área central de Brasília

Alvará de construção do Complexo Esportivo de Brasília saiu nesta segunda-feira (29/3). Investimento se aproxima dos R$ 700 milhões. Primeira etapa deve ficar pronta dois anos depois do início das obras

Correio Braziliense
postado em 29/03/2021 23:48 / atualizado em 29/03/2021 23:50
Projeto pretende implementar centro cultural, gastronômico e de lazer na área que engloba o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho -  (crédito: Arena BSB/Divulgação)
Projeto pretende implementar centro cultural, gastronômico e de lazer na área que engloba o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho - (crédito: Arena BSB/Divulgação)

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) entregou, nesta segunda-feira (29/3), o alvará de construção que autoriza o consórcio Arena BSB a iniciar as obras no Complexo Esportivo de Brasília.

O projeto vai implementar um centro cultural, gastronômico e de lazer na área que engloba o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho, na região central de Brasília.

O investimento privado do consórcio Arena BSB no local será de R$ 700 milhões. Há previsão da construção de um boulevard com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas, bem como de uma área com paisagismo que valorizará espécies do cerrado brasiliense.

A expectativa é de que, com as melhorias no espaço, Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos. O canteiro de obras será instalado assim que as medidas de prevenção contra a covid-19 permitirem. Ao todo, serão três etapas. A primeira autorizada pelo alvará deve ficar pronta até dois anos após o início das obras.

O projeto da Seduh prevê uma área de 180 mil metros quadrados de construção, mais de 6 mil vagas de garagem, cerca de 150 vagas para bicicletas e 30 espaços para carros elétricos, além de lojas, bares, restaurantes e escritórios.

Avaliação

O planejamento começou em junho último. As primeiras aprovações saíram em outubro, por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que elaborou o Estudo de Impacto de Vizinhança.

O projeto partiu dos escritórios ARQBR Arquitetura e Urbanismo e GSR Arquitetos. Ambos são de Brasília e vencedores do concurso nacional para requalificação da área.

Caberá ao consórcio destinar parte da terra das escavações para os jardins, construir um posto policial e de atendimento ao turista, implantar calçadas ao lado do autódromo e travessias para pedestres, complementar a rede cicloviária com a devida sinalização, além de providenciar iluminação e arborização da calçada recém-construída, assim como efetuar as alterações viárias necessárias.

Contrapartidas

Além do investimento privado de R$ 700 milhões, haverá uma contrapartida social: a manutenção do Parque Aquático, além da conclusão das obras necessárias na região. A área será administrada pela iniciativa privada por 35 anos. Nesse período, a promessa é de que a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçarão o caixa do Governo do Distrito Federal (GDF).

O negócio tem potencial para gerar 4 mil empregos diretos. A previsão é de que o GDF economize mais de R$ 13 milhões por ano, gastos com a manutenção de todo o Centro Esportivo.

Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh)

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