Economia

DF teve queda de 15% nas vendas varejistas em fevereiro de 2021

Os dados são do IBGE e resultam de uma comparado com fevereiro do ano passado. No mesmo período, o recuo da receita nominal foi de 8,7%

Samara Schwingel
postado em 13/04/2021 15:20 / atualizado em 13/04/2021 15:21
A queda é a quarta consecutiva nesse indicador -  (crédito: Divulgação/IBGE)
A queda é a quarta consecutiva nesse indicador - (crédito: Divulgação/IBGE)

O volume de vendas do comércio varejista no Distrito Federal registrou queda de 15,1% em fevereiro de 2021 quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (13/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda é a quarta consecutiva neste indicador. Na receita nominal do setor, ou seja, a diferença entre receitas e despesas totais no período, ainda em comparação com fevereiro de 2020, houve uma queda de 8,7%. 

Já em comparação com janeiro de 2021, fevereiro deste ano teve uma queda de 2,1% no volume de vendas, dando sequência às variações negativas consecutivas observadas desde novembro de 2020.

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em fevereiro, na capital federal, cresceu 2,1% em relação ao mês anterior, depois de duas quedas consecutivas.

Atividades

Segundo a PMC, seis das oito atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas na comparação com fevereiro de 2020. Apresentaram variações negativas: livros, jornais, revistas e papelaria (-41,5%), seguindo em queda desde março de 2020 neste indicador; combustíveis e lubrificantes (-36,8%), também em queda desde março do ano passado; equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-27,4%), quarta queda consecutiva no indicador interanual; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-22,4%); segunda maior queda neste indicador na série histórica atual; tecidos, vestuário e calçados (-22,1%), seguindo em queda desde março de 2020 neste indicador; outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,0%).

As categorias que apresentaram alta nas vendas foram: móveis e eletrodomésticos (39,9%), emplacando a nona alta consecutiva, principalmente pelo volume de vendas de eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,0%), registrando a oitava alta consecutiva.

 

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