Covid-19

Policial civil aposentado do DF morre vítima da covid-19

Djair Rezende, 56 anos, ficou internado por 30 dias, mas não resistiu às complicações da doença

Darcianne Diogo
postado em 16/04/2021 11:31 / atualizado em 16/04/2021 11:31
Djair Rezende morreu aos 56 anos, após complicações em decorrência da covid-19 -  (crédito: Redes sociais)
Djair Rezende morreu aos 56 anos, após complicações em decorrência da covid-19 - (crédito: Redes sociais)

Mais um policial civil perdeu a luta contra a covid-19. Na madrugada desta sexta-feira (16/4), o agente de polícia aposentado Djair Rezende, 56 anos, internado há 30 dias, não resistiu às complicações da doença e morreu. No final de semana, dois servidores da ativa da corporação também morreram em decorrência da doença.

Rezende, como era conhecido pelos colegas de profissão, será velado na tarde desta sexta-feira (16/4), a partir das 15h30, no Cemitério Campo da Esperança de Planaltina. O sepultamento está marcado para 17h30.

Por meio de nota, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) lamentou a morte do servidor. “Consternada, a diretoria do Sinpol-DF manifesta pesar pela partida do colega e expressa solidariedade aos familiares e amigos”, diz a nota.

Casos


Dados da PCDF mostram que, até esta quinta-feira (15/4), 708 policiais foram infectados pela covid-19, 668 se recuperaram, cinco morreram e 35 estão afastados das atividades.

No final de semana, dois policiais civis morreram em menos de 24 horas. O agente Carlos Antônio de Oliveira, 55, estava internado no Hospital Brasília, no Lago Sul, mas não resistiu ao avanço da doença e morreu no sábado (10/4). Na manhã de domingo (11/4), Everton Gonçalves dos Reis, 40, também morreu em decorrência do novo coronavírus.

Em homenagem aos colegas, policiais promoveram um cortejo fúnebre na segunda-feira (12/4). O primeiro cortejo começou às 7h30. Os policiais saíram da Delegacia de Polícia Especializada, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), em direção ao Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, onde o escrivão Carlos Antônio foi sepultado. A cerimônia ocorreu entre 8h30 e 10h30. No Gama, cerca de 300 policiais saíram da 20ª DP (Gama) até o cemitério da cidade em homenagem ao agente Everton Gonçalves dos Reis. Ele atuava como chefe de uma das equipes de plantão da 20ª DP e estava internado em um hospital do DF há alguns dias.

 

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