Mobilidade

Paralisação dos rodoviários termina; greve do metrô do DF continua

De acordo com a assessoria da Viação Marechal, o pagamento foi realizado nesta sexta (23/4) e os funcionários voltaram ao trabalho

Correio Braziliense
postado em 23/04/2021 09:54 / atualizado em 23/04/2021 09:55
A greve teve início na segunda (19/4) e terminou após o pagamento do adiantamento dos rodoviários -  (crédito: Bernardo Bittar/CB/D.A Press)
A greve teve início na segunda (19/4) e terminou após o pagamento do adiantamento dos rodoviários - (crédito: Bernardo Bittar/CB/D.A Press)

Após dois dias em greve, os rodoviários da Viação Marechal voltaram a trabalhar nesta sexta-feira (23/4). A paralisação ocorreu em prol do adiantamento do pagamento do salário de abril, que deveria ter ocorrido na última terça-feira (20/4). De acordo com a assessoria da empresa, o pagamento foi realizado nesta sexta (23/4), e os funcionários voltaram à rotina.

Durante a paralisação, cerca de 441 ônibus ficaram sem circular na cidade. As regiões afetadas foram: Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Guará e Vicente Pires. Em nota, a empresa havia explicado que, “após o Governo do Distrito Federal não ter feito o repasse referente à primeira quinzena de abril, a Auto Viação Marechal não quitou o adiantamento salarial, que deveria ter sido pago no dia 20”.

Apesar do fim da greve dos rodoviários, a paralisação do metrô segue e chega ao quinto dia. A greve da categoria começou na segunda-feira (19/4), o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10° Região (TRT-10), desembargador Brasilino Santos Ramos, negar mais um aumento dos percentuais mínimos de circulação dos trens durante a greve dos metroviários. Essa foi a segunda vez que a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) entrou com pedido de revisão dos números.

O magistrado manteve a decisão que tomou no dia 16 de abril, quando determinou que os funcionários devem garantir o funcionamento e a circulação de 60% dos trens, em horário de pico, e 40% dos veículos, no restante do dia. Os metroviários decidiram não aceitar a proposta do Metrô-DF e paralisaram os trabalhos, principalmente motivados pelo corte do auxílio-alimentação no início de abril.

Em nota, na última atualização do movimento grevista, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que continuará atuando em todas as instâncias da Justiça Trabalhista, buscando aumentar o percentual de trens em circulação, além dos 60% já estipulados como mínimo pelo TRT.

De acordo com a companhia, 14 trens circulam no horário de pico, o mínimo previsto pelo TRT de acordo com a primeira liminar concedida a pedido do Metrô-DF. Anteriormente, o Sindicato queria manter apenas 30%. "Nesta quinta-feira (22/4), o desembargador Brasilino Santos Ramos manteve seu posicionamento em estabelecer a frota mínima em 60% no horário de pico. Agora, será seguido o rito processual normal. O SindMetrô e o Ministério Público do Trabalho irão se manifestar e, após, o recurso interposto pelo Metrô-DF para ampliar o mínimo de trens em circulação deve ir ao plenário do TRT", ressaltou o órgão.

Confira os horários e intervalos em dias úteis, conforme deferido pela liminar: 

Em dias úteis:
1) horários considerados de pico, será das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30;
2) horários denominados de "vale" diurno das 8h45 às 16h45;
3) horários denominados de "vale" noturno, das 19h30 às 23h30;

Aos sábados:
1) horários de "pico", das 6h às 9h45 e das 17h às 19h15;
2) horários de "vale" diurno, das 9h15 às 17h;
3) horários de "vale" noturno, das 19h15 às 23h30.

Nos dias úteis e aos sábados, nos horários de "pico" deverão ser mantidos em atividade 60% do quantitativo de trens que normalmente circulam nesses períodos. Nos horários de "vale" diurno e noturno, devem ser mantidos em atividade 40% dos trens que normalmente circulam nesses períodos.

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