METRÔ

Justiça determina aumento da circulação de trens do metrô no DF

Foi ampliado de 60% para 80% o número de trens no horário de pico e de 40% para 60% a frota nos outros horários

Luana Patriolino
postado em 23/04/2021 19:58 / atualizado em 23/04/2021 20:58
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) deferiu, nesta sexta-feira (23/4), o pedido do Distrito Federal e da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) para aumentar o percentual mínimo de trens em circulação durante a greve. O TST ampliou de 60% para 80% o número de trens no horário de pico e de 40% para 60% a frota nos outros horários.

Segundo a decisão da juíza Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, "a medida é necessária para assegurar o distanciamento social entre os usuários do transporte, de modo a prevenir a disseminação do novo coronavírus”. “A tutela deferida, ao fixar o funcionamento mínimo de 60% nos horários de “pico” e 40% nos demais períodos não permite a operação com a segurança, diante das atuais aglomerações intensas”.

Com a decisão, em dias úteis, o mínimo da frota no horário de pico, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30, é de 19 trens em circulação. No horário de vale diurno (das 8h45 às 16h45), serão 9 trens – 60% do número que normalmente circula nesses horários. E, no horário de vale noturno, das 19h15 às 23h30, o mínimo passa a ser 5 trens em circulação.

Aos sábados, serão 12 trens no horário de pico (das 6h às 9h45 e das 17h às 19h15); no horário de vale diurno (9h45 às 17h), 7 trens; no vale noturno (19h15 às 23h30), 5 trens. Aos domingos e feriados, o mínimo será de 5 trens durante todo o horário de funcionamento (7h às 19h).

Greve

A greve da categoria começou na segunda-feira (19/4), após decisão tomada em assembleia que começou na noite de domingo (18/4). Os metroviários decidiram não aceitar a proposta do Metrô-DF e paralisaram os trabalhos, principalmente motivados pelo corte do auxílio-alimentação no início de abril.

Segundo a diretora de administração do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô), Renata Campos, o benefício era de R$ 1,2 mil. Mas a empresa, de acordo com a diretora, não quis negociar nem perante o TRT. Campos também disse que a empresa quer cortar o plano de saúde e a Previdência dos funcionários, benefícios que foram obtidos com o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

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