[FOTO1]
CPI na CLDF é improvável
Na esteira da CPI da Pandemia instalada no Senado, deputados distritais tentam levar adiante uma comissão para investigar atos no Iges-DF. O requerimento, do deputado Leandro Grass (Rede), tem oito assinaturas, a quantidade necessária para a abertura. A chance de a ideia sair do papel, entretanto, é pequena. Nos bastidores, mesmo parlamentares que apoiam a iniciativa reconhecem que é improvável que a comissão, de fato, seja iniciada. Isso porque o próximo passo é político e depende da ação do presidente da Casa, Rafael Prudente (MDB). Do mesmo partido do governador, Prudente trabalhou, no ano passado, para impedir a abertura de uma CPI local da pandemia e deve fazer o mesmo agora. Para que fosse criada sem interferência direta do presidente, Grass teria de conseguir 13 assinaturas, o que, dado o cenário atual e o número de deputados que apoiam o governo na Casa, é muito complicado.
Divergência
Governistas argumentam que, neste caso e na vez anterior, há uma tentativa da oposição de criar palanque político com foco em atingir o governo. Por outro lado, o próprio fato de o assunto chegar aos holofotes e ser debatido gera desgaste para o GDF. Na CPI da Pandemia, foram necessários diversos acordos com deputados para barrar a instalação. Agora, o cenário parece mais tranquilo, mas, em política, posições mudam muito rápido.
Encontro
O secretário de Educação do DF, Leandro Cruz, esteve com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na pauta, a vacinação dos professores da rede pública para a tentativa de garantir um retorno seguro às aulas presenciais. O GDF prometeu prioridade aos profissionais da educação, mas, até agora, não conseguiu incluí-los efetivamente no programa.
Pedido
O deputado distrital Fernando Fernandes (Pros) enviou requerimento para o GDF solicitando que sejam feitas com mais frequência ações de sanitização em locais públicos com grande circulação de pessoas, como a rodoviária do Plano Piloto. “No começo da pandemia, em 2020, uma grande força tarefa foi implantada para higienizar estes locais, entretanto, um ano depois estas ações diminuíram drasticamente. A maior quantidade de pessoas aumenta a incidência de transmissão do vírus”, justifica.
Auxílio vetado
Não foi surpresa o veto do governador Ibaneis Rocha (MDB) ao projeto de lei que recriava o auxílio emergencial local no valor de R$ 408. Nos bastidores, a medida era dada como certa havia algum tempo porque o GDF avaliava que a CLDF jogou para a torcida, já que havia vício de iniciativa na proposta. Pesa também que o projeto seja de um dos parlamentares da oposição, o deputado distrital Fábio Felix (PSol).
Planejamento
A Secretaria de Turismo já começou o planejamento das ações voltadas para a celebração dos 50 anos da Troca da Bandeira e o Bicentenário da Independência, comemorado em setembro. A titular da pasta, Vanessa Mendonça, apresentou ao ministro do Turismo, Gilson Machado, proposta de agenda conjunta para atrair turistas e movimentar a economia local. “Esse é um convite a todos para conhecerem Brasília sob um novo olhar, um patrimônio histórico que tem um valor inestimável. Ao estimular o patriotismo e pertencimento dos brasileiros, faremos com que todos estejam envolvidos nesse sentimento”, destacou a secretária.
Cuidados
A Secretaria de Saúde tem investido em campanhas para tentar conscientizar a população de que é preciso manter os cuidados contra a covid-19 mesmo depois de tomar as duas doses da vacina. A informação é importante porque mesmo pessoas com a proteção podem contrair a infecção em formas mais leves e, principalmente, podem continuar transmitindo.
Museu dos Orixás
Liberado pelo STJ, o Museu da Bíblia voltou a ser alvos de críticas. O ex-secretário de Educação Rafael Parente questionou nas redes o fato de a obra ser prioridade em um momento em que saúde e educação, por exemplo, estão em dificuldades. E alfinetou: “O presidente do STJ também aprovaria investir recurso público em um museu dos orixás?”.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.