Recorde em consultorias do Sebrae DF salva pequenos negócios
Raphael dos Santos Siqueira e Ana Carolina Navarro Mamed são pequenos empresários que deram a volta por cima em meio à crise provocada pela pandemia. Sentiram o baque, superaram os medos e não esmoreceram. Para isso, receberam o apoio do Sebrae no Distrito Federal. A instituição acaba de bater um novo recorde em quantidade de consultorias gratuitas realizadas neste ano. Alcançou 74 mil horas de atendimento no balanço acumulado dos primeiros quatro meses do ano, superando o total registrado em 2019, quando ofereceu 72 mil horas de consultorias aos empresários locais. Somente em abril, esse número aumentou em 81% comparado com o mesmo mês no ano passado.
Gestão renovada na alfaiataria
Raphael, 33 anos, é proprietário da Siqueira Alfaiataria, que fabrica jalecos, scrubs (roupas sanitárias usadas por cirurgiões, enfermeiros e médicos) e uniformes profissionais. Há cinco anos no mercado, o empresário passou dificuldades. “A empresa ficou fechada por cinco meses, sem trabalho algum e com a equipe em quarentena. Nesse tempo, eu percebi que tinha processos deficientes em minha gestão”, conta. Até que ele recebeu consultoria em gestão financeira, e-commerce e presença digital. “Estou agora tendo condições para aumentar o faturamento interno e quitar as dívidas que foram geradas enquanto estivemos fechados”, aponta.
Investir no digital
Ana Carolina, 40 anos, administra duas empresas de pequeno porte. É proprietária da Pharmac, focada no comércio de medicamentos, cosméticos, perfumaria e manipulação de fórmulas medicinais, que fundou ainda na época em que cursava farmácia na UnB, há 19 anos. E também está à frente da Calissa Festas, que produz doces e prepara a decoração para eventos em geral. Sob o impacto da pandemia, recorreu ao Sebrae no DF para manter seus dois empreendimentos em atividade.
Batendo cabeça
A farmácia está prestes a lançar seu e-commerce. Investir no digital foi a estratégia adotada também para o crescimento da Calissa Festas, que já soma mais de 46 mil seguidores no Instagram. “As consultorias me ajudaram bastante. Às vezes, a gente fica batendo cabeça em alguns aspectos, e os conteúdos do Sebrae proporcionam ter mais clareza”, observa a empresária.
Livre de mais custos
Ana Carolina também ressalta a gratuidade das consultorias do Sebrae. Segundo ela, contratar um especialista para viabilizar o crescimento de uma marca é um serviço que apresenta preços distintos, muitas vezes altos, o que pode tornar inviável a contratação por um micro ou pequeno.
Alto índice de satisfação
Além do recorde no número de consultorias, o Sebrae no DF atingiu um outro marco histórico: o maior índice de satisfação dos empreendedores com o serviço prestado pela entidade. Alcançou um grau de 76% de empresários muito satisfeitos com as consultorias. Esse Indicador de Satisfação do Cliente, o NPC, segue uma metodologia internacional que já considera a partir de 60% um índice alto. As consultorias continuam até julho em 16 temas. Os interessados podem acessar o link http://bit.ly/sebraeconsultorias2021.
Missão
“Não basta o Sebrae DF atender os pequenos empreendedores no momento que eles mais precisam, tem de atender bem. E é isso que estamos fazendo. Parabéns a todos que fazem o Sebrae do Distrito Federal pelo compromisso com o setor produtivo de Brasília”, afirma Valdir Oliveira, superintendente do Sebrae no DF.
Risco de colapso no transporte urbano
De acordo com o Barômetro do European Metropolitan Transport Authorities (EMTA), há cidades europeias com percentuais de subsídio do transporte público superiores a 50%, como Turim (68%), Madri (56%) e Berlim (54%). No Brasil, a cidade de São Paulo subvenciona 20% dos custos operacionais; Brasília e Curitiba em menor escala. O risco do colapso no transporte urbano no mundo e no Brasil será debatido em webinar do Foro Inteligência, hoje, às 19h.
Mobilidade pós-covid-19
Entre os participantes do encontro, está a vice-presidente para a América Latina da Associação Internacional de Transporte Público, Richele Cabral. “O padrão de mobilidade urbana pós-covid ainda é muito incerto, não sabemos se vai cair a demanda do transporte público e aumentar a do individual, tudo vai depender de como serão o ensino e o trabalho, se parte migrará para o formato a distância. Há muitas incertezas ainda”, diz Richele.
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