CRIME

PCDF acaba com esquema de agiotagem em casa de Vicente Pires e apreende carros e barco

O dono do local foi identificado como João Thiago de Sousa Matos, de 37 anos, mas ele não estava no endereço no momento da chegada da polícia. A PCDF divulgou a foto dele para identificar outras vítimas

Darcianne Diogo
postado em 06/05/2021 06:46 / atualizado em 06/05/2021 06:46
No local havia um galpão com nove carros e um barco -  (crédito: Divulgação/PCDF)
No local havia um galpão com nove carros e um barco - (crédito: Divulgação/PCDF)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desmantelou, nesta quarta-feira (5/5), um esquema de agiotagem instalado em um condomínio de Vicente Pires. A operação, coordenada pela 38ª Delegacia de Polícia, resultou na apreensão de nove carros e um barco. Os veículos eram entregues como garantia dos empréstimos em dinheiro a juros.

Policiais civis iniciaram as investigações, após receberem a informação de que um morador de um condomínio guardava diversos veículos em um galpão na própria residência, obtidos por meio do esquema ilegal, revelaram as investigações.

O dono do local foi identificado como João Thiago de Sousa Matos, de 37 anos, mas ele não estava no endereço no momento da chegada da polícia. “Na casa, estava apenas a mulher dele e, posteriormente, chegou a advogada”, afirmou o delegado-chefe da 38ª DP, João Ataliba.

A PCDF divulgou a foto de João Thiago para que outras possíveis vítimas possam identificá-lo
A PCDF divulgou a foto de João Thiago para que outras possíveis vítimas possam identificá-lo (foto: Divulgação/PCDF)

No galpão, a polícia apreendeu nove carros e um barco. Um dos automóveis, no entanto, constava como produto de roubo, mas policiais constataram que houve uma falsa comunicação de crime. “O responsável pelo registro de roubo disse que se equivocou ao informar os dados do automóvel na ocorrência, visto que ele tem dois carros da mesma marca. E quando fez a ocorrência, acabou relacionando os dados do veículo que não havia sido roubado. Indagado de como esse automóvel foi parar lá, ele afirmou não saber, pois havia emprestado o carro a um amigo”, detalhou o delegado.

Ainda durante o depoimento, constatou-se que o advogado que o acompanhava tinha um mandado de prisão condenatória em aberto pelos crimes de estelionato e de dano em áreas de conservação ambiental, motivo pelo qual ele foi conduzido para a carceragem.

Buscas

Em buscas realizadas no imóvel, os policiais recolheram diversos documentos relacionados ao crime de usura investigado. Por cada crime de usura praticado, o investigado está sujeito a pena de 6 meses a 2 anos de prisão.

A PCDF divulgou a foto do investigado para que outras vítimas possam ser identificadas. Qualquer informação sobre o paradeiro de João Thiago, ligue para o número 197 da Polícia Civil.

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