Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal, cerca de 1,1 milhão de doses de imunizantes foram enviadas à capital. Até ontem, 972.234 tinham sido distribuídas para as regionais de saúde e 179.339 permaneciam no estoque da Rede Central de Frio. Destas, 11.547 são da norte-americana Pfizer/BioNTech, sendo todas para D1 (primeira dose); 28.270 são da chinesa CoronaVac/SinoVac, das quais 8.590 são D1 e 19.320 D2 (segunda dose); e 138.770 são da inglesa AstraZeneca/Oxford, sendo 30 mil para primeira dose e 108,6 mil para reforço.
Ontem, 8,1 mil pessoas receberam a primeira dose e 1,9 mil, a segunda, totalizando 580,6 mil e 299 mil atendidos, respectivamente. Entre as pessoas que receberam a D1, 550.743 precisam voltar para a aplicação da segunda dose. Todas as vacinas no Brasil funcionam no esquema de dupla aplicação, ou seja, só atingem a eficácia total após duas doses. A CoronaVac precisa ser aplicada em intervalo de 14 a 28 dias; a AstraZeneca, e a Pfizer, de três meses.
Segundo a Secretaria de Saúde, a vacinação “segue ocorrendo normalmente no Distrito Federal para D1 e D2”. Além disso, a pasta afirma que não há risco de faltar a segunda dose. Hoje o DF começa a vacinar os professores e funcionários de creches públicas e privadas. Neste primeiro momento, apenas mil pessoas serão atendidas. A vacinação terá início às 10h30 na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará. A imunização para esse público não ocorrerá durante o fim de semana, retornando na próxima segunda-feira.
Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, tomar a segunda dose dentro do prazo previsto por cada vacina é essencial para garantir que a eficácia seja completa. Além disso, ela afirma que a vacinação completa é um ato e um dever coletivo. “Quem se imuniza protege, mesmo que indiretamente, as pessoas que não podem se vacinar ou que ainda não fazem parte do público-alvo da campanha”, diz.
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