Netinho: “Manifestação pró-Bolsonaro foi surreal”
Um dos artistas mais engajados no governo Jair Bolsonaro, o cantor Netinho participou no último domingo da manifestação convocada pelos bolsonaristas na orla do Rio. Acostumado a atrair multidões em trios-elétricos na década de 1990, o baiano acompanhou o ato de moto e disse ao Correio ter ficado muito impressionado com a participação dos cariocas. “Foi surreal. Não há como não aceitar o fato de que Jair Bolsonaro é um fenômeno. O mais belo de tudo é que todos que participaram estavam muito felizes. Além de ter sido um grande momento de patriotismo e de amor à Pátria Brasil personificados na figura de Jair, foi um momento de extrema alegria”, afirmou. Netinho fez de moto todo o trajeto de cerca de 60 quilômetros, entre a Barra da Tijuca, Zona Oeste, e o Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio.
Monitoramento contra cepa indiana
Todos os passageiros que desembarcarem em Brasília oriundos da Índia ou que tenham passado por conexões com indianos a bordo serão monitorados. Foi o caso de um brasileiro que chegou do exterior por Guarulhos (SP) e veio para Brasília. A Secretaria de Saúde foi comunicado pelo Ministério da Saúde e tomou providências. Ele está em quarentena por conta do risco de contaminação pela nova cepa de coronavírus da Índia. Mas, por ora, o exame deu negativo.
Siga o dinheiro
R$ 948.000,00
É o valor estimado em pregão eletrônico da Secretaria de Esportes para contratação de empresa especializada na confecção de 10.650 uniformes de futebol de campo para as modalidades futebol amador e futebol de base.
Só papos
“Estou acionando o TCU para que investigue Bia Kicis por usar verba de gabinete, dinheiro público, para disseminar fake news sobre a urna eletrônica. O objetivo da deputada extremista é atacar o sistema eleitoral e tentar promover o caos em 2022”
Deputado Marcelo Freixo (PSol-RJ)
"Fumou o quê, Deputado Marcelo Freixo?"
Deputada Bia Kicis (PSL-DF)
À QUEIMA-ROUPA
Délio Lins e Silva Júnior
Presidente da OAB-DF
A movimentação para a eleição do próximo comando da OAB-DF é grande. A campanha já começou?
A campanha, pelas regras eleitorais da Ordem, começa em outubro, 45 dias antes da eleição, que ocorre na segunda quinzena de novembro. O que se vê agora são movimentações de pré-candidaturas, não regulamentadas, algumas delas já demonstrando o abuso do poder econômico e boa dose de descompasso com o cenário de pandemia. Há inclusive quem busque fabricar novos problemas para se viabilizar como candidato, como se não bastassem as dificuldades que temos gerenciado durante a crise da covid-19.
Você vai concorrer à reeleição?
Nosso grupo dirige a OAB/DF até dezembro. Teremos candidatura, mas não fechamos quem será cabeça de chapa. Temos excelentes nomes. Para nós, o fundamental é dar continuidade ao projeto em curso, que tem feito toda a diferença e oferecido alternativas para a advocacia. Aliás, essa diferença nós temos percebido em todas as esferas: na vida da advocacia militante, que usa efetivamente os serviços da OAB/DF em seu dia a dia e também nos profissionais que antes sequer se relacionavam com a casa e agora passam a utilizar, por exemplo, a clínica PreCAAver ou o plano de saúde exclusivo.
Na oposição, há pelo menos 5 pré-candidatos. Acredita eles que vão conseguir encontrar a unidade?
Até agora não apareceu unidade, projeto claro e identidade entre si. O que estamos vendo são projetos pessoais, com promessas muito vagas. Mas talvez consigam escolher um nome único, porque são todos ligados ao GDF e ao governador.
Qual é o peso do apoio do governador Ibaneis Rocha a favor de um dos candidatos?
O governador Ibaneis é ex-presidente da Ordem, mas nossa expectativa é que siga cuidando do DF, que hoje enfrenta uma série de crises: no sistema penitenciário, na saúde, na educação, no transporte. A pandemia lhe trouxe muitos desafios. A Ordem continuará independente e participativa. É isso que a sociedade espera de nós. Apoiar aquilo que é do interesse da nossa população, mas criticar e cobrar soluções mais adequadas para nossos problemas. É uma ação impessoal. Defendemos que a Ordem deve ser independente de políticos e de partidos, sem cabresto.
Na última eleição, não houve acordo no grupo de Ibaneis, e o candidato foi definido numa votação. O candidato de Ibaneis era Cleber Lopes, mas Jacques Veloso concorreu. Ibaneis vai aceitar outro candidato ou candidata?
O governador é bastante pragmático. Ele apoiará o nome que tiver mais chances de vitória. Foi assim na eleição passada. Nada indica que será diferente agora. Os nomes que surgiram no cenário, até agora, estão lutando pelo apoio dele, o que escancara a mistura política que pretendem trazer para a Ordem.
Qual vai ser o principal tema de debate na campanha?
A eleição será um embate entre o atraso e a vanguarda da advocacia. Temos no nosso grupo uma força de inclusão e democracia colocando a Casa para trabalhar pela advocacia. É a vanguarda. De outro lado, os que querem que a advocacia trabalhe para os interesses de uns poucos. Em todos os recortes de discussão que vierem a ser tratados, é disso que se trata: se queremos uma OAB/DF plural, inclusiva e democrática como é hoje, ou uma OAB/DF do atraso, voltada para poucos privilegiados.
Hoje (dia 25/5) a OAB-DF completa 61 anos. Que avanços para os advogados podem ser comemorados?*
No que tange a OAB/DF há avanços em todas as áreas. Hoje a advocacia tem acesso a serviços desburocratizados pela internet a qualquer tempo e temos notícia que isso viabilizou o home office para muita gente de 2020 pra cá. Destaco mais uma vez a incansável Central de Prerrogativas, cujos efeitos práticos são inéditos na história da casa e estabelecem um novo padrão de proteção ao trabalho da advocacia; os programas de capacitação, como o Carreiras e o Carreiras Tec e o conteúdo de alta qualidade da ESA/DF, que vem habilitando milhares de profissionais para os novos desafios do mercado; a alta produção de conhecimento legada pelas nossas Comissões, a quebra de paradigmas sociais que permite a inclusão de todos em uma casa mais aberta e democrática; a reconstrução e reabilitação de aparelhos que servem à advocacia, como as salas de apoio, nossa sede e o clube, além da disponibilização de novas subseções; programas de vacinação, plano de saúde, clínica própria... Ou seja, a lista é longa e até o fim do ano ainda aumentará bastante.
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