EXECUTIVO

Nova ponte alivia trânsito

Obra vai desafogar o tráfego na Estrutural e em Vicente Pires. GDF abre, amanhã, unidade acoplada ao Hospital Regional de Samambaia

» LUANA PATRIOLINO
postado em 26/05/2021 22:21 / atualizado em 26/05/2021 22:23
 (crédito: Renato Alves/Agência Brasília)
(crédito: Renato Alves/Agência Brasília)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), inaugurou, ontem, a ponte de 40 metros de extensão sobre o Córrego Vicente Pires. A conexão fica na via marginal da Estrada Parque Ceilândia, Estrutural, (DF-095), com destino à Estrada Parque Vale (DF-087). O objetivo é beneficiar os mais de 20 mil motoristas que passam pelo local todos os dias. Amanhã, o GDF inaugura unidade acoplada ao Hospital Regional de Samambaia (veja Três perguntas para).

Na cerimônia de abertura, Ibaneis afirmou que Vicente Pires necessita de apoio na infraestrutura. “Sabemos muito bem o que a população daqui passou ao longo desses anos. Um sofrimento muito grande. Lama, poeira, buraco e outras dificuldades de todas as naturezas”, disse.

O elevado liga a Rua 3 de Vicente Pires à Rua 1 do Jockey Club. A estrutura de 170 toneladas de vigas metálicas teve investimento de R$ 4 milhões e foi executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distritso Federal (DER). O governador definiu o momento como “sonho antigo”. “Tivemos o compromisso de transformar Vicente Pires em uma grande cidade para morar”, disse.

Diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior destacou como deve funcionar na prática o trânsito depois da ponte. “Vai se criar um círculo interno dentro de Vicente Pires e o Jockey Club, liberando o trânsito na Estrutural apenas para quem quer ir e voltar do Plano Piloto para outras regiões administrativas”, explicou Fauzi.

Para o líder comunitário Gilberto Camargos, a ponte auxilia motoristas também de outras cidades. “Não só de Vicente Pires, mas da Ceilândia, Setor O e Águas Lindas, por exemplo. Todo mundo passa por ali”, afirma. A inauguração aconteceu no dia do aniversário de 12 anos da cidade como região administrativa.

 

 

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Três perguntas para

 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
crédito: Ed Alves/CB/D.A Press

Três perguntas para

Paco Britto, vice-governador do DF

Qual é a expectativa do governo em torno desse novo
hospital que contou com doações de empresas?
Esse acoplado é mais um que foi conseguido com iniciativa privada (assim como o de Ceilândia). A expectativa é que nós vamos conseguir mais. Isso comprova a esperança e a credibilidade do governo Ibaneis junto ao empresariado.

Qual é a capacidade do hospital?
São 102 leitos ambulatoriais. É um legado que vai ficar, porque essa unidade é uma extensão do Hospital de Samambaia, como foi a extensão do Hospital de Ceilândia — que está em pleno funcionamento.

O que vai acontecer com o hospital acoplado depois da pandemia?
Vai complementar os leitos hospitalares do Hospital Regional de Samambaia. Nessa necessidade atual, os hospitais de campanha são muito importantes. Mas esses (os acoplados) serão um legado do governo para a população do Distrito Federal. Agora, vamos trabalhar com o terceiro hospital que, de acordo com determinação do governador Ibaneis, deve ser em Planaltina, região norte.

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