Saúde

DF registra primeira morte por dengue em 2021

A vítima era moradora de Ceilândia e o óbito doi confirmado em abril. De acordo com o GDF, os casos da doença na capital federal caíram 81,6%

O Distrito Federal registrou a primeira morte causada por dengue em 2021. A vítima era moradora de Ceilândia e o óbito ocorreu em abril. Os dados são do mais atual boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado na última sexta-feira (30/4), que corresponde às ocorrências registradas entre 3 de janeiro de 2021 e 14 de abril.

De acordo com dados do Governo do Distrito Federal (GDF), os casos da doença na capital federal tiveram uma redução de 81,6% em comparação com os quatro primeiros meses do ano passado. Enquanto o DF alcançou a marca de 4.032 casos prováveis este ano, em 2020, no mesmo período houve 21.857 notificações e 18 óbitos.

A força-tarefa do GDF fechou o mês de abril vistoriando 3.093 imóveis em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Planaltina nas ações de combate à dengue. A ação para eliminar a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença, contou com servidores da Subsecretaria de Vigilância Sanitária, do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), do DF Legal, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), além das equipes das administrações das cidades.

O gerente de Vetores de Animais Peçonhentos e Ações de Campo da Vigilância Ambiental, Reginaldo Braga, reforça o empenho do GDF: “Estamos atentos a todas as regiões do DF, com a programação de repetir as mesmas ações e intensificar o manejo ambiental, que é a retirada de possíveis depósitos criadouros, os chamados inservíveis”.

Em Ceilândia e no Sol Nascente/Pôr do Sol, os agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) e militares do Corpo de Bombeiros inspecionaram 1.683 residências e trataram 623 depósitos, que são os criadouros existentes do mosquito. Nas duas cidades, foram recolhidas 15 carcaças de automóveis.

Já em Planaltina, foram inspecionados 1.409 imóveis e tratados 2.166 depósitos, além de recolhidas 160 toneladas de inservíveis pelo SLU. “Faremos o manejo retirando de dentro das residências esses possíveis depósitos onde podem ser encontrados focos de mosquito”, reforça Reginaldo Braga. “Faremos o trabalho com biolarvicida, inseticida e o UBV pesado, que é o fumacê”. Este ano, 101.582 imóveis foram tratados com fumacê, e não foi registrado nenhum óbito pela doença.

*Com informações da Agência Brasília