Eixo capital

Ana Maria Campos
postado em 18/06/2021 21:58
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Secretário de Segurança: “Existe respeito e cooperação entre as equipes na busca por Lázaro”

Apesar da coordenação das buscas pelo criminoso Lázaro Barbosa estar sob a responsabilidade das autoridades goianas, o secretário de Segurança Pública do DF, delegado Júlio Danilo Souza Ferreira, acompanha os trabalhos. Ele esteve em Cocalzinho (GO) e conversou com o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda. Os dois se conhecem da Polícia Federal, já que ambos são delegados, e Rodney foi instrutor de Júlio Danilo na Academia de Polícia. No objetivo comum do momento, eles fizeram sobrevoo e uma incursão na área de mata em que Lázaro se esconde e têm trocado informações. “Existe respeito e cooperação entre as equipes. Mesmo porque são grupos especializados que estão acostumados a trabalhar juntos”, assegura o secretário de Segurança do DF. Estão na força-tarefa policiais civis do DOE (Divisão de Operações Especiais), do DOA (Divisão de Operações Aéreas) e da 24ª DP. Da Polícia Militar, foi escalado o Bope (Batalhão de Operações Especiais).


Habitat natural

Em entrevista à coluna, o secretário de Segurança do DF, Júlio Danilo, descreveu as dificuldades na captura do maníaco Lázaro Barbosa. O local é de mata ciliar, vegetação que circunda rios e córregos. O mato é alto, e Lázaro costuma andar pela água para apagar os rastros. Ele é rápido, se movimenta muito à noite como um bicho em seu habitat natural. Sobe em árvores e conhece a região.

 

Risco de baixas

Lázaro Barbosa está armado e tem mais de 50 munições, que roubou numa das propriedades que invadiu. Ele tem reagido à aproximação de policiais a bala. Já atirou em homens e até em cães farejadores. O confronto é sempre em área aberta. Por isso, o risco de baixas entre policiais é grande. “Rodney (Miranda) se preocupa muito com eventuais baixas entre policiais. Uma morte numa operação como essa desequilibra a equipe”, afirma o secretário de Segurança, Júlio Danilo. “Toda aproximação é um risco”, explica.

 

Confronto

Lázaro Barbosa parece disposto a matar ou morrer. A avaliação é do secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, e do delegado Rafael Seixas, da 24ª DP, de Ceilândia, responsável pela chacina da família Vidal, no Incra 9. “Ele é um indivíduo extremamente violento. Amarra as vítimas, subjuga. Ele é forte e tem habilidades. Mas ele é destemido e tem o perfil de enfrentamento. Ele não vai se render, a não ser que esteja baleado”, avalia Seixas. “A gente vê que ele tem uma disposição de enfrentamento que não é comum. Ou seja, ele não está disposto a se entregar. Por mais de uma vez, os policiais chegaram perto e houve confronto”, concorda Júlio Danilo. “Ele é astuto, ágil. Anda 3 ou 4 km de forma muito rápida”, acrescenta o secretário.

 

Lendas

Ainda há um detalhe nas buscas que chama a atenção. Policiais encontraram rastros de rituais satânicos. Em um milharal, a equipe que participa das buscas encontrou um cupim quebrado e lá dentro uma vela com o nome Lázaro Barbosa. Já circula a lenda de que o maníaco tem o corpo fechado. Lendas que acabam assustando alguns policiais. Num tiroteio, houve muitos disparos e Lázaro escapou. Mas há suspeita de que esteja ferido.

 

Conversas preparatórias

O ex-deputado Joe Valle (PDT) fez visitas ao Sebrae e à Fibra ontem. A conversa girou sobre empreendedorismo, futebol e outras cositas más...

 

A pergunta que não quer calar….

O que é mais justo: vacinar contra covid-19 por categoria profissional, a depender do tipo de atividade, ou por idade?

 

Só papos

“A direita tem o Ciro, Moro, Mandetta, Huck, Dória, qual é o problema? Isso tudo tem um ano e meio para se discutir. Não faz sentido inibir uma pessoa de se apresentar e conversar com a sociedade”.

Fernando Haddad (PT), que concorreu com Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial

“Eu fui pra Paris e vou cem vezes, todas as vezes que me obrigarem a votar em bandido”

Ciro Gomes (PDT), que concorreu à Presidência da República e viajou para não votar em Haddad no segundo turno

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