Um mergulho na Lagoa de Cristais para expandir o negócio
O empresário Frank Bastos e seu sócio, Edinho Rocha, há 15 anos fundaram a Fluid Turismo e Aventura, empresa que promovia cursos de mergulho no Lago Paranoá e em outros locais Brasil afora. Frank percebeu a necessidade de expandir a atuação e começou a oferecer viagens e aventuras. Mas, para se destacar no mercado, a empresa passou por um intenso processo de reinvenção, o que resultou na elaboração de um atrativo turístico bem distinto dos já existentes no DF e Entorno. Surgiu, assim, o Adventure Park, empreendimento em Cristalina, distante cerca de 120km do Aeroporto de Brasília.
Mercado imobiliário
O sucesso da atração foi tanto que estimulou Frank a vislumbrar uma nova forma de negócio. Consciente da capacidade do local de atrair visitantes, ele começou a fazer um trabalho de marketing e, com isso, entrou também no mercado imobiliário. A empresa passou, então, a oferecer àqueles que visitam o Adventure Park opções de imóveis próximos ao local junto de uma série de vantagens.
Pedra Chapéu do Sol
O empreendimento fica numa propriedade particular de 58 hectares, próximo a um dos pontos turísticos mais conhecidos no Centro-Oeste, a Pedra Chapéu do Sol. O local tem ganhado destaque entre a população brasiliense por abrigar a maior lagoa de cristais da região – formada por uma água límpida, própria para banho, e que nos meses de maio a agosto ganha, naturalmente, uma linda coloração azul provocada pela incidência de luz solar e pelo efeito de reflexo causado por sedimentação rochosa. A água vem do lençol freático e é renovada também por um riacho. A lagoa tem 30m de profundidade, onde vivem milhares de peixes. O empreendimento tem todas as devidas licenças ambientais.
Pirenópolis
A expectativa é fazer com que esses benefícios possam ser aproveitados também em outros empreendimentos que a Fluid planeja abrir em mais municípios goianos que fazem divisa com o DF, como Cocalzinho, Pirenópolis e Planaltina de Goiás.
Programa Brasil Mais
A revolução na gestão da empresa só se tornou possível neste ano, quando Frank participou do programa Brasil Mais. O Sebrae no DF tem proporcionado a micros e pequenos empresários brasilienses o acesso ao projeto, que é iniciativa da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia. Novas ferramentas de gestão“Nós recebemos uma avalanche de informações e ferramentas que resolveram problemas antigos da empresa, como estatísticas básicas de vendas, aumentamos a conversão de clientes e também melhoramos o nosso pós-venda”, conta, animado, Frank.
Setor Comercial Sul à espera da revitalização
A região vive uma crise sem precedentes, com 101 lojas e mais de 680 salas fechadas em diferentes prédios. Levantamento do Sindicato do Comércio Varejista — Sindivarejista — indica que, das seis quadras, a que mais tem pontos sem funcionar é a Quadra 2, com 28 lojas sem operar há pelo menos oito meses. O projeto do GDF para revitalizar o setor ainda não saiu do papel, e os comerciantes esperam uma solução para o impasse, que desvaloriza os imóveis.
Estacionamento e segurança
Segundo o Sindivarejista, as razões da crise no SCS passam pela pandemia, excesso de ambulantes, falta de estacionamento e de segurança, tanto de dia quanto à noite, e muitos prédios antigos construídos sem vagas para carros no subsolo.
Menos empregos e renda
“As lojas e salas fechadas não geram emprego e renda, contribuindo para acentuar a crise que atinge há anos o SCS. Há que se buscar uma solução para, ao menos, reduzir esse cenário negativo”, afirma o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro. Ele lembra que o setor, criado em 1960, foi envelhecendo cedo com o surgimento de prédios modernos em outras áreas de Brasília.
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