A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) cedeu duas Estações Rádio Base (ERBs) e operadores dos equipamentos para auxiliar na caçada a Lázaro Barbosa Sousa, 32 anos, foragido há 18 dias e suspeito de assassinar uma família no DF, além de outros crimes.
O primeiro equipamento, uma pick-up, é equipado com uma torre de 15 metros de altura e permite a fala via rádio pelas equipes, mesmo onde não há repetidores. Esse item foi utilizado em grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio, em 2016.
As ERBs possibilitam a conexão entre telefones celulares a uma estação fixa com a qual os aparelhos móveis se comunicam. Dada a grande extensão da área de buscas e a dificuldade de comunicação entre as equipes, o equipamento representa uma vantagem estratégica nas buscas, que já duram 18 dias.
Crimes
Lázaro deixou um rastro de vítimas por onde passou. O primeiro crime da ficha policial do foragido é de 2007, quando ele matou dois homens em Barra do Mendes (BA), cidade onde nasceu. Depois disso, estuprou duas mulheres no Sol Nascente — uma em 2009, outra em 2021 — e matou quatro integrantes da família Marques Vidal, em 9 de junho. A partir dessa data, quando começou a fugir das equipes da força-tarefa que tenta capturá-lo, o acusado roubou dois carros e fez diversos reféns em Cocalzinho (GO).
Durante a fuga, também baleou quatro pessoas na cidade: três moradores de uma chácara — um dos quais continua internado — e um policial. Em entrevista coletiva na quinta-feira, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Rocha Miranda, afirmou que Lázaro pode ter cometido outros sete crimes antes da chacina em Ceilândia Norte. Os delitos, segundo o chefe da pasta, envolvem latrocínios e homicídios.
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