"As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso."
Santos Dumont
A disputa na Esplanada pelos aeroportos
O Ministério da Infraestrutura (MInfra) acompanha de perto as articulações que ocorrem na Esplanada — até mesmo com a atuação de lobistas — pela disputa de terminais aeroportuários. Na leva, estão vários do Centro-Oeste. Mas a polêmica da vez é a tentativa de anulação do leilão de concessão de sete aeroportos na Região Norte, realizado em abril. O motivo de pressão é a briga pelo terminal de cargas de Manaus. Um processo de licitação que começou em 2018, mas que a Infraero desistiu de concluir ao perceber que o negócio não seria bom para a União.
Reação do ministro
Nas últimas semanas, a área técnica do MInfra notou a pressão aumentar no Congresso Nacional em diferentes bancadas parlamentares. E o ministro Tarcísio de Freitas reagiu, engrossou o tom.
STF e TCU
“Estamos com a razão e defendendo o interesse público. Estamos com o bom direito do nosso lado. Não é por outra razão que o ministro Fux decidiu pelo nosso lado, não é por outra razão que o STF e o TCU estão do nosso lado. Sempre agimos com transparência”, enfatizou o ministro.
Empresa francesa
A SB Porto Seco, que ganhou o terminal de Manaus em 2018, não se conforma com a anulação do processo na época e a realização de um novo, que tem como vencedor, agora, a Vinci Airports, uma empresa francesa.
Centro-Oeste
O aeroporto de Brasília não passou por essas turbulências. O grupo Inframérica ganhou a licitação em 2012 e tem contrato até 2037. Mas diversos aeroportos no Centro-Oeste entraram nas rodadas recentes de leilão. Os próximos serão os de Campo Grande, Corumbá e o Internacional de Ponta Porã. O de Goiânia foi leiloado neste ano na mesma rodada do de Manaus.
Congonhas e Santos Dumont
O ministro afirma que a 7ª rodada de leilões, “cujos estudos no TCU estão adiantados”, tem previsão para ocorrer no primeiro semestre do ano que vem. E estão na lista Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP). “Vamos terminar o ano de 2022 alcançando a nossa meta de conseguir R$ 260 bilhões de investimentos”, destaca.
Crise na Smart Fit
Pendências da Smart Fit em Brasília podem derrubar o valor das ações da empresa na abertura de capital agendada para julho na B3. A rede nacional espera vender os papéis por cerca de R$ 22,50 e arrecadar até R$ 2,2 bilhões. Mas os sócios na capital federal, que respondem por 8% do faturamento total, solicitaram ao Judiciário o bloqueio de parte das ações que serão ofertadas. Alegam que foram impedidos de retirar lucro da empresa por muitos anos. Pediram ainda que a CVM seja colocada a par da situação.
Em giro
Novas marcas chegam aos shoppings PaulOOctavio
São 41 contratos de novas operações já assinados e mais 10 em negociação, segundo adiantou à coluna o novo superintendente-geral de Shoppings das Organizações PaulOOctavio, Geraldo Mello. Todos os espaços estão sendo locados, são 800 lojas. “Hoje, temos vários negócios em desenvolvimento. Os empresários querem investir, voltar a trabalhar e gerar empregos”, aponta.
No Brasília Shopping
As novidades são as lojas Nação Rubro-negra, Animale, restaurante sino-peruano Cantón, Harmonia do Churrasco, Restaurante Arábia, quiosque da Vivara e quiosque da Life.
Terraço
Estão previstas a reabertura do restaurante Grande Muralha e as inaugurações da Pamonha Caipira, Laboratório Exame, loja Morena Rosa e da nova agência do BRB, no primeiro piso.
No JK e Taguatinga Shopping
Casa do Celular, Rubinho Express, Yours, Alice Salazar, Loja do Flamengo e Mundial estão entre as novas atrações no JK Shopping. Já o Taguatinga, vem com Água de Cheiro, Santa Lolla, Imprime Service, Coach e AlterShoes.
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