Pandemia

Covid-19: MPDFT pede 250 mil doses de vacina ao Ministério da Saúde para o DF

Pedido do Ministério Público do DF e dos Territórios registra a subestimação do público-alvo que compõe grupos prioritários no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação, além do repasse de imunizantes em número inferior para o Distrito Federal

Correio Braziliense
postado em 12/07/2021 22:18
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

A força-tarefa do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) — que acompanha as medidas de enfrentamento à covid-19 — requisitou, nesta segunda-feira (12/7), mais 250 mil doses de vacina ao Ministério da Saúde. O pedido registra a subestimação do público-alvo que compõe os grupos prioritários previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação, além do repasse de imunizantes em número inferior para o Distrito Federal.

Segundo estudo feito pela força-tarefa, o Ministério da Saúde estimou 6.753 pessoas integrantes das Forças de Segurança e Salvamento a serem vacinados. No entanto, são aproximadamente 32 mil trabalhadores, de acordo com a força-tarefa. Para os profissionais da área de saúde não vinculados a conselhos profissionais, o MPDFT também verificou a necessidade de um acréscimo de 25 mil doses.

Além disso, no DF, foram aplicadas no 171.652 doses de imunizantes a moradores de outros estados, principalmente da região do Entorno de Goiás e de Minas Gerais. Para o coordenador da força-tarefa, o procurador de Justiça José Eduardo Sabo, a iniciativa é importante para conseguir a reposição das doses e avançar na vacinação por faixa etária no DF.

“Este não é nosso primeiro pedido de reforço por imunizantes ao Ministério da Saúde. Mas, dessa vez, fizemos um estudo importante e bastante detalhado que aponta uma subestimação real. O Ministério Público tem acompanhado cada etapa do Plano Nacional de Imunização e do Plano de Operacionalização para garantir a legalidade e também para dar cumprimento ao princípio constitucional do acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde”, destacou Sabo.

Com informações do MPDFT

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