Novo 02 de Flávia Arruda vai ajudar na articulação política
O novo secretário-executivo da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Henrique Menezes Sobral, começou a semana em um café da manhã com o núcleo duro do Palácio do Planalto. Novo 02 de Flávia Arruda, o ex-assessor do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do ex-ministro Geddel Vieira Lima, os dois últimos presos na Operação Lava-Jato, entra no cargo para ajudar diretamente na articulação política. Ele conhece bem os trâmites do Executivo e do Legislativo. Para fechar sua indicação, Sobral se reuniu, ontem, com Flávia Arruda; o chefe da Casa Civil da Presidência, Ciro Nogueira; o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni; e o secretário-geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.
Em outra função
Até então secretário-executivo da Secretaria de Governo da Presidência da República, o delegado Rafael Sampaio, ex-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo), será aproveitado na equipe de Flávia Arruda, como assessor especial.
Morre de covid militante do PT no Entorno
Os petistas do DF e de Goiás estão de luto. Morreu, ontem, em decorrência da covid-19, o presidente do PT de Novo Gama (GO), Alberto Arapiraca. “O Partido dos Trabalhadores e o Entorno do Distrito Federal perdem um grande líder. Eu perdi um amigo”, escreveu a presidente do PT-GO, Kátia Maria. Arapiraca atuou com destaque em campanhas do partido no Entorno.
Paz e tranquilidade
O lançamento do Mês da Primeira Infância, no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, trouxe momentos inéditos, como a troca de elogios entre a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) e a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. Ambas reconheceram o trabalho em prol das crianças que defendem politicamente. “Que Deus abençoe a ministra”, disse Paula. “Ouvimos falas sinceras, de vivência, como a da deputada Paula, que a gente sabe que tem essa política da primeira infância na essência”, respondeu Flávia, por sua vez.
Só papos
“Voto auditável significa evolução das urnas eletrônicas e segurança ao pleito eleitoral. Assegura integridade e transparência aos resultados do sufrágio universal. Compromisso com a representatividade popular e a democracia. Eleições democráticas com contagem pública dos votos”
Delegado Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de inteligência (Abin)
“Vendo os fracos atos de hoje (domingo) pelo voto impresso, fico me perguntando: ‘O que leva essas pessoas a repetirem as idiotices do Bolsonaro? Por que se deixam manipular assim? São idiotas? Que interesses têm? Alguém explica?’”
Deputada distrital Arlete Sampaio (PT)
À QUEIMA-ROUPA
Simone Benck
Reitora pro tempore da Universidade do Distrito Federal (UnDF) Jorge Amaury
“A oferta de educação superior pela universidade distrital privilegiará as localidades do DF e do Entorno de menor acesso à educação superior pública, bem como o aproveitamento de espaços físicos subutilizados pela administração pública”
O governador Ibaneis Rocha sancionou o projeto que cria a UnDF Jorge Amaury. Qual é o propósito de o DF ter uma universidade pública?
A função social da universidade agrega, entre outros princípios, o de sua imprescindibilidade para a promoção de uma sociedade autônoma, que desenvolva a essência de um povo protagonista, promova a consciência social, a criação cultural e científica, a formação profissional e acadêmica, tecnológica por meio da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão. E isso compete às universidades, e não a outro tipo de instituição. É espaço de transcendência das particularidades, de problematização dos universais, do que orbita no universo. Duas das principais premissas da oferta de educação superior pela UnDF consistem na inserção regional da instituição, mediante atuação multicampi e multiespacial, e no aproveitamento das infraestruturas já instituídas — e ociosas — do Estado. Com isso, a oferta de educação superior pela universidade distrital privilegiará as localidades do DF e do Entorno de menor acesso à educação superior pública, bem como o aproveitamento de espaços físicos subutilizados pela administração pública.
Como vai funcionar? Terá cotas?
O acesso aos cursos ofertados pela UnDF deverá ser feito por meio de processo seletivo próprio ou por meio de adesão da instituição ao Sistema de Seleção Unificada — Sisu, do Ministério de Educação. A fim de contemplar as diretrizes institucionais de atendimento prioritário a localidades do Distrito Federal e entorno com menor acesso à educação superior pública, bem como de modo a garantir que a oferta pública desse nível de ensino enseje redução de desigualdades no DF, a UnDF pretende atender a toda a legislação de reserva de vagas, ambas as cotas — sociais e raciais.
Ibaneis reservou R$ 200 milhões para os próximos anos. Esses recursos serão suficientes?
O total de recursos a ser investido nesse rol de ações irá variar de acordo com as necessidades de custeio, investimento e de pessoal decorrentes da ampliação de oferta de cursos e vagas. É mister destacar que no DF, dos 715 mil jovens de 15 a 19 anos, 17,3% estão fora do mercado de trabalho em qualquer modalidade, inclusive emprego informal; esses também não frequentam nenhum tipo de curso como pré-vestibular ou curso profissionalizante. Essa realidade precisa ser transformada e o governador Ibaneis declarou que esta reserva de recurso, a ser disponibilizada ao longo da implementação da UnDF, trata-se de um investimento decisivo para a qualificação da juventude e dos quadros profissionais do DF.
Como a UnDF vai compor o quadro de servidores e professores?
O Governador Ibaneis, no arrojo e coragem para implantação da UnDF enquanto proposição de efetiva Política de Estado, encaminhou à Câmara Legislativa o projeto de lei referente à criação da carreira de Magistério Superior do Distrito Federal. Após a efetiva autorização pelo Legislativo, o Governo do Distrito Federal promoverá concurso público para preenchimento desses cargos. Trata-se de um princípio constitucional.
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