“Eu treinei cinco anos e foi doído. Mas eu vou treinar mais pesado para superar tudo o que eu fiz, para chegar melhor ainda a Paris”
Isaquias Queiroz, canoísta ouro em Tóquio
Para fortalecer a retomada econômica no DF
O setor empresarial e o GDF estão cada vez mais estreitando o diálogo em busca de ações para promover a retomada da economia local depois da crise provocada pela pandemia. Um grupo de empresários convidados pelo presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, se reuniu ontem com o secretário de Economia do DF, André Clemente. A requalificação da W3 Sul, Luos, Refis e Porto Seco estiveram entre os assuntos na mesa do almoço realizado no Dunia Hall, no Lago Sul. O empresário Talal Abu Allan, proprietário da casa de eventos e diretor da CDL, foi o anfitrião.
Contra secretários importados
Os empresários elogiaram a forma de gestão de André Clemente por se dispor a ouvir as demandas do setor. Eles disseram que vários secretários que passaram pela pasta eram “ríspidos e importados” de outras cidades. Mas que Clemente, por ser do DF, tem mais comprometimento com o futuro da cidade.
Refis
O grupo apontou o último Refis como um acerto do GDF ao permitir a regularização de pendências fiscais que se arrastavam havia anos. “Foi um Refis ousado, que superou as expectativas. Precisamos ter a economia aquecida para incentivar o consumo e poder arrecadar. Sabemos que os empresários necessitam também de tempo para se reerguer depois desta crise, então, concedemos uma boa margem para isso, reduzindo a pressão da carga fiscal”, enfatizou o secretário de Economia.
Shopping horizontal
Transformar a W3 num shopping horizontal, garantir mais estacionamento, incentivar o funcionamento aos sábados e domingos e até cobrar mais impostos de imóveis fechados foram sugestões apresentadas na reunião. “Fizemos um levantamento e vimos que os donos de muitos imóveis inativos são de fora da cidade. Uma sugestão é aumentar o IPTU deles”, disse Edson de Castro. Os empresários afirmaram que é preciso estimular a ocupação da avenida.
Distorções urbanísticas
O vice-presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, chamou a atenção para que a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) não permita mais atividades comerciais e empresariais nas áreas residenciais do Lago Sul e do Lago Norte, por exemplo. Segundo ele, já existem setores planejados na região central da capital para receber esses empreendimentos, e que estão ociosos. “Não se desvia uma atividade apenas, mas todo o fluxo que ela gera ao redor, para uma região que não está preparada, enquanto temos espaços importantes ficando vazios, como o Setor Comercial Sul”, apontou Abritta.
Reconhecimento facial no aeroporto de Brasília
O Aeroporto Internacional de Brasília será o primeiro da Região Centro-Oeste e o sexto do país a testar o Embarque + Seguro, por meio de reconhecimento biométrico facial. O objetivo é tornar mais eficiente, ágil e seguro o processo de embarque nos aeroportos. A operação vai começar na próxima quinta-feira.
Ponte aérea biométrica
Antes de Brasília, a tecnologia foi testada nos aeroportos de Congonhas, Confins, Santos Dumont, Salvador e Florianópolis. Em junho, ao conectar simultaneamente os terminais de São Paulo e do Rio de Janeiro, o governo brasileiro estabeleceu a primeira ponte aérea biométrica do mundo. O projeto segue agora para o Aeroporto de Ribeirão Preto (SP), o primeiro estadual a receber a iniciativa.
MInfra e Serpro
A solução foi idealizada pelo Ministério da Infraestrutura e desenvolvida pelo Serpro, empresa de tecnologia do governo federal, em parceria com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.
CNC se posiciona no Congresso
A CNC entregou ontem ao relator do Projeto de Lei (PL) nº 2.337/2021, deputado federal Celso Sabino (PSDB-PA), o relatório elaborado pelo grupo de trabalho (GT) criado pela entidade para analisar os projetos de reforma tributária em discussão no Congresso.
Sugestões
“Nosso propósito é colaborar com reflexões para que a reforma atenda às necessidades de arrecadação e organização do governo federal sem prejudicar as empresas e seus trabalhadores”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros, que lidera o GT da entidade.
Setor prejudicado
Para Leandro Domingos, vice-presidente da confederação, as medidas tributárias apresentadas deveriam focar em simplificação e progressividade do sistema: “Elas não contemplam a tributação em níveis subnacionais, cujos impactos são diretamente sentidos pelas atividades terciárias, e quaisquer medidas de fomento à atividade econômica”.
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