Grita Consumidor

Correio Braziliense
postado em 22/08/2021 22:14
 (crédito: Editoria de arte)
(crédito: Editoria de arte)

REPOSIÇÃO De AULAS
BLUEFIT

Adalto Mateus Vitória Junior
Asa Norte

O advogado Adalto Mateus Vitória Junior, 33 anos, morador da Asa Norte, entrou em contato com a coluna Grita do Consumidor para reclamar que a academia Bluefit, do Venâncio Shopping, cobrou pelas aulas que foram suspensas no início da pandemia, mas que na ocasião teriam informado aos clientes que o serviço seria oferecido de graça em outra data. “Acabou que o lockdown se estendeu e quando voltamos, dois meses depois, eles não quiseram nos dar as aulas”, conta o Adalto. Segundo o advogado, as aulas só foram repostas depois de um ano, e ele resolveu cancelar o serviço pago em 2020. “Acontece que o meu cartão debitou e não pude cancelar o contrato. Já a minha namorada conseguiu cancelar, mas eles não avisaram nada quando pedimos o cancelamento por e-mail. Enfim, estou aguardando mandarem meu nome para o SPC para poder judicializar”, explica. O advogado também relata que teve outro problema com a empresa por conta do uso de máscara. “Um dos alunos da academia começou a gritar com minha personal por conta do uso incorreto da máscara, porque a academia fiscalizava muito mal”, explicou.

Resposta da empresa

A Bluefit informou que o cliente pode cancelar a assinatura a qualquer momento, de acordo com o prazo estabelecido pelo contrato. “Sendo exigido apenas 30 dias de antecedência para que não seja cobrada a mensalidade seguinte”, esclarece. A empresa afirmou que a reposição das aulas poderia ser usufruída no aniversário de um ano do contrato. “No caso específico, o cliente não havia respeitado o período de 30 dias para cancelamento sem custo, contudo, ele já foi contatado e todos os comprovantes de encerramento do contrato foram disponibilizados”, afirmou a academia, em nota.

Resposta do consumidor

Sobre esse período que eu não havia respeitado, ocorreu um equívoco da parte deles. Certo é que solicitei, sim, o pedido de cancelamento no prazo certo, por e-mail. Tenho todos os prints. Pelo fato de a coluna ter entrado em contato com a academia, sem pestanejar, já enviaram um pedido de desculpas por e-mail, e logo encaminharam um documento para que eu pudesse fazer o cancelamento. Quando eu fui à academia, presencialmente, falaram que não atendiam por e-mail, somente de forma presencial. Agora, quando vocês pressionaram, toda a situação mudou”.


PROBLEMA EM ATENDIMENTO
CARTÓRIO DA 504 NORTE

Régis Aragão
Riacho Fundo

O corretor de imóveis Régis Aragão, 54 anos, morador do Riacho Fundo, entrou em contato com a coluna Grita do Consumidor para reclamar que o Cartório Asa Norte — 4º Oficio de Notas de Brasília cobrou uma taxa indevida por um serviço. “Fui reconhecer a firma em um Documento Único de Transferência de um veículo que comprei, porém o documento seria em nome do meu filho, que estava junto comigo. Ele não tinha firma, então solicitamos o serviço. Porém, em nenhum lugar do cartório esclarece que para abrir firma é necessário comprovante de endereço, até porque meu filho mora comigo. A atendente pediu o comprovante, mas não temos em nome do meu filho. Após ele assinar o cartão de autógrafo, a mesma cobrou R$ 4,40 para autenticar as informações. Fiquei indignado e decidi falar com o tabelião, que me disse que se eu apresentasse uma foto do nosso endereço, até mesmo pelo celular, não seria cobrada a taxa”.

Resposta da empresa

O Cartório Asa Norte — 4º Oficio de Notas de Brasília informou que, em cumprimento ao artigo 9° do Conselho Nacional de Justiça, há exigência da apresentação do comprovante de residência. “O cartório disponibiliza ao usuário/cliente a apresentação na forma original, cópia simples impressa ou até mesmo a de forma digital, uma foto ou um anexo digitalizado, encaminhado para o e-mail/WhatsApp desta serventia”, esclareceu. O cartório explica que, em caso de ausência do comprovante, é disponibilizada a opção para o cliente declarar onde reside, datar e assinar a declaração que é reconhecida pelo valor de R$ 4,40.

Resposta do consumidor

“Ninguém anda com comprovante de residência. Fui em outros cartórios e ninguém cobra o comprovante para abrir firma”.


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