Após solicitação de reforços do comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Goiás (CBMGO), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) enviou, ontem, 20 militares — três oficiais e 17 praças — especializados em combate a incêndios florestais, para auxiliar na debelação das chamas que vêm devastando o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. O fogo consumiu, em cinco dias, mais de 100 hectares de cerrado. Entre os equipamentos levados pelos militares do DF, estão abafadores, bombas costais, sopradores de ar e uma aeronave com capacidade para carregar 3 mil litros de água.
O coordenador da força tarefa e capitão do CBMGO, Luiz Antônio Dias Araújo, explicou que brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal (CPCIF), concentraram forças, ontem, no Vale do São Miguel, região próxima do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Outros 35 militares atuaram em incêndios florestais na região do Rio dos Couros, em uma faixa de aproximadamente 8km.
Segundo o Corpo de Bombeiros do DF, a capital do país registrou, este mês, 679 casos de incêndios florestais. Ontem, havia 91 focos. Até o fechamento desta edição, na Chapada Imperial, em Brazlândia, seis equipes combatiam chamas na região desde as 9h20 da manhã. O fogo também atingiu uma área da reserva ecológica de Ibiá, em Santa Maria.
Clima
No Distrito Federal, o calor e a baixa umidade do ar continuam. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a massa de ar quente e seco permanecerá durante todo o fim de semana. As temperaturas devem variar entre mínima de 15°C e máxima de 35°C. A umidade relativa do ar ficará entre 75% e 15%.
De acordo com o meteorologista do Inmet Heráclio Alves, a previsão é de que Brasília receba chuvas isoladas somente no fim do mês, depois do dia 23. “A massa de ar quente e seco é um sistema que atua com mais frequência durante essa época do ano em grande parte do Brasil Central, incluindo o Centro-Oeste”, explica o especialista. Ontem, Brasília registrou máxima de 35ºC e mínima de 15ºC. A umidade relativa do ar variou de 60% a 12%.
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Pet morre em clínica, e tutora leva caso à DP
A empresária Larissa Marques de Carvalho, 34 anos, recebeu uma triste notícia ao buscar o cachorro Flock, da raça spitz alemão, na manhã de quarta-feira, em uma clínica veterinária e pet shop da Asa Norte. Ela deixou o animal no estabelecimento para banho e tosa. Quando voltou para pegar o pet, o animal estava morto. O cachorro tinha 1 ano e 4 meses e, segundo a tutora, não havia histórico de problemas de saúde. O caso é investigado pela 5ª Delegacia de Polícia (área central).
Segundo Larissa, ela teria questionado o responsável técnico pelo estabelecimento, o veterinário Luis Gustavo Silveira, sobre o acontecido, mas não recebeu explicação. “Eu tinha deixado o meu cachorro lindo e bem. Deu para ver nas câmeras que ele estava feliz no meu colo. Quando cheguei lá, ele entregou o cachorro morto na minha mão. Ele me disse que não sabia o que tinha acontecido e que não podia fazer nada”, relata a moradora da Asa Norte.
Em nota publicada em uma rede social, a clínica veterinária afirma que recebeu Larissa e o cachorro, o spitz alemão Flock, para realização de banho. O animal foi recepcionado às 9h30, aparentemente saudável e bem. “O banho foi feito sem intercorrências. Passou-se, então, para a secagem dos pelos de Flock, com secador comum e utilizando as melhores e seguras práticas veterinárias”, destaca o estabelecimento.
Por volta das 11h, durante o atendimento ao cão, veterinários notaram que o cachorro desmaiou, sendo levado às pressas para a sala clínica. “O animal foi examinado e recebeu todos os procedimentos de primeiros socorros aplicáveis, incluindo técnicas de reanimação cardiorrespiratória. Flock estava hipotenso (pressão arterial baixa) e, apesar de todos os esforços de nossa equipe, não melhorou”, acrescenta o texto.
Em torno das 12h, a clínica constatou a morte do cachorro, “sendo a senhora Larissa Carvalho imediatamente contactada e avisada a respeito do acontecido”, informa a nota, que finaliza lamentando o óbito do pet.
A tutora do animal acrescenta que pretende ir à Justiça contra a clínica veterinária. “Minha advogada, que é protetora de animais, está tomando todos os procedimentos necessários. Na hora que o meu cachorro passou mal, ele deveria ter me ligado, porque eu poderia ter transferido para uma UTI de cachorro e estaria vivo”, lamenta Larissa.