Violência

Servidora da Secretaria de Saúde é agredida em Caps de Samambaia

A Polícia Militar foi acionada e os agressores foram presos no local. A secretaria de Saúde diz que está providenciando reforço de segurança nas unidades do DF

Renata Nagashima
postado em 06/10/2021 13:02 / atualizado em 06/10/2021 17:09
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

Uma servidora do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de Samambaia foi agredida fisicamente e verbalmente, na última terça-feira (5/10), por uma paciente e pelo marido dela. Foi registrado Boletim de Ocorrência e a mulher passou por exames no Instituto Médico Legal (IML), que comprovaram a agressão.

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), que confirmou o ocorrido, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e, no Caps, prendeu os autores da agressão. “A Secretaria de Saúde lamenta o ocorrido e se solidariza com a profissional de saúde agredida. Ressalta-se que desacato a servidor público no desempenho de suas funções pode configurar crime, previsto no código penal”, disse a pasta, em nota.

A Secretaria de Saúde afirmou, ainda, que devido aos últimos acontecimentos, está providenciando reforço na segurança das unidades de saúde do Distrito Federal.

Outros casos

Apenas na última semana, outros dois servidores da saúde foram agredidos. Na última quinta-feira (30/9), um homem foi preso após entrar na unidade básica de saúde (UBS) 1, do Paranoá, e ofender uma servidora da Secretaria de Saúde. Segundo o relato da mulher, ele chegou ao local pedindo informações e, diante do pedido da funcionária para que colocasse a máscara, ele se revoltou e a xingou com palavras de baixo calão.

O vigilante da unidade conseguiu encontrar uma viatura da polícia que estava por perto e os policiais deram voz de prisão ao agressor. Ele foi levado à 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá.

Na última quarta-feira (29/9), outro episódio de violência aconteceu em uma unidade básica de saúde. Dessa vez, na UBS 1 de Vicente Pires. Atualmente, a unidade está instalada em um prédio alugado. Segundo os profissionais de saúde, um homem de 70 anos dizia ser o dono do edifício e queria prioridade no atendimento. Uma técnica negou o privilégio e explicou que havia outros pacientes na frente.

O homem então a golpeou com um soco, que atingiu a boca e o rosto da mulher. Além da agressão física, o homem também xingou a profissional. Os trabalhadores chamaram a Polícia Militar do DF (PMDF) e o agressor e a vítima foram levados à 8ª Delegacia de Polícia, na Estrutural. Na delegacia, o homem disse que estava passando mal e que a mulher teria batido a porta, negando atendimento. Segundo ele, não deu um soco e, sim, empurrou o rosto da técnica de enfermagem.

 

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