GÊNERO

GDF lança plano para mulheres

Segunda edição de documento reúne propostas elaboradas por meio de consulta pública com representantes de diferentes grupos sociais. Projeto visa nortear trabalhos do Estado e inclui ações em nove eixos de atuação. Comitê vai monitorar cumprimento

» ANA ISABEL MANSU
postado em 06/10/2021 23:08 / atualizado em 06/10/2021 23:08
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Com objetivo de promover a igualdade e combater a discriminação de gênero no Distrito Federal, a Secretaria da Mulher lança, hoje, a segunda edição do Plano Distrital de Políticas para Mulheres (PDPM). O governador Ibaneis Rocha (MDB) vai assinar o decreto que oficializa o documento e institui o Comitê de Articulação e Monitoramento. O grupo — formado por representantes do Conselho dos Direitos da Mulher, bem como de diversos órgãos da administração pública — ficará responsável pela articulação entre os Poderes e a fiscalização do cumprimento das metas e dos objetivos definidos no projeto.

Para elaboração do 2º PDPM, o Executivo local contou com a participação de 2,5 mil mulheres, que ajudaram a formular as políticas e sugeriram formas de implementá-las. A participação popular na construção do plano ficou a cargo da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A expectativa é de que o documento ajude a nortear os passos dos gestores públicos até 2023, pois tem base nas metas dos planos Plurianual e Estratégico do DF.

A primeira edição do plano saiu em 2014, como um conjunto de políticas públicas elaboradas por órgãos governamentais, não governamentais e pela sociedade civil. Na segunda versão, as contribuições ficaram distribuídas entre nove eixos temáticos, com propostas para áreas como educação, saúde, mercado de trabalho, cultura e política. No PDPM, o Executivo local apresenta três tipos de proposições: as iniciativas governamentais, as ações prioritárias sugeridas pelas participantes da consulta pública em relação a cada um dos nove assuntos e as expectativas delas para o futuro.

O texto também reúne sugestões de integrantes de grupos que representam mulheres como quilombolas, trabalhadoras do sexo, negras, deficientes, LGBTQIA+, trabalhadoras rurais, entre outras. A solenidade de lançamento será às 11h, no Palácio do Buriti.

 

 

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Cremada em Valparaíso

O corpo de Cilma da Cruz Galvão, 50 anos, brutalmente assassinada na madrugada do último domingo, foi velado e cremado ontem, no Cemitério Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO). A auxiliar de limpeza foi morta a facadas no apartamento onde morava, em Santa Maria, e o suspeito de cometer o crime é o companheiro dela, Evanildo das Neves da Hora, 37. Até o fechamento desta edição, ele não havia sido preso. A vítima deixa dois filhos.

A família da vítima deu entrevistas. O delegado-chefe da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), Alexander Traback, afirmou que as equipes buscam pelo paradeiro de Evanildo. “Temos trabalhado para prendê-lo. Checamos endereços e estamos de olho se ele não saiu do Distrito Federal, porque ele é da Bahia. Temos um sistema de denúncia anônima. Vez ou outra, chega algo dizendo que ele foi visto, mas nada muito concreto até o momento”, comentou o investigador.

Após o assassinato, vizinhos relataram que o casal tinha um relacionamento conturbado e que, pouco antes do crime, Evanildo e Cilma discutiram. A vítima havia sido ameaçada no dia anterior, porque disse ao companheiro que queria terminar o relacionamento de seis meses. Por volta das 12h50 de domingo, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica em Santa Maria. Ao chegarem, os PMs encontraram Cilma sem vida.

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