>> entrevista JULIO CESAR RIBEIRO (REPUBLICANOS-DF)

DF pronto para grandes eventos

Ao CB.Poder, deputado federal faz balanço dos Jogos Universitários e destaca projeto que muda placas de identificação para idosos

» Yasmim Valois*
postado em 11/10/2021 23:29
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Com o início de mais uma edição dos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) — em Brasília após 15 anos —, o deputado federal e ex-secretário de Esporte do DF Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) considera o evento uma oportunidade de fazer a economia girar na capital do país. Ontem, em entrevista ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília —, o parlamentar comentou sobre as tratativas para definir a sede da competição.

Além disso, detalhou os trabalhos na Frente Parlamentar Mista do Esporte, da qual é coordenador; ratificou o alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro; e comentou sobre o projeto de lei que prevê a mudança do símbolo das placas de idosos por uma imagem menos “pejorativa”. Confira os principais trechos da conversa com a jornalista Denise Rothenburg.


Como foi o trabalho de preparação para os Jogos Universitários
Brasileiros de 2021 e o que podemos esperar deles?
Primeiramente, estou muito feliz. Porque faz 15 anos que Brasília sediou pela última vez os Jogos Universitários. Desde a época em que fui secretário de Esporte (do DF), quando consegui trazer a Gymnasíade — os Jogos Escolares —, eu queria fazer algo grande na área do universitário. Conversando com o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, ele estava em busca de uma cidade que pudesse realizar os jogos. Por causa da pandemia, muitas cidades e estados não queriam subsidiar o evento, e eu falei que Brasília seria um dos lugares sensacionais. Começamos a dialogar, estive com o governador Ibaneis (Rocha), falei que haveria em torno de 4,5 mil atletas mais a equipe técnica — então, seriam quase 6 mil —, e o recurso que o governo federal traria para a cidade seria em torno de R$ 11 milhões. Graças a Deus, nosso governador, sempre sensível a essa causa, autorizou. Ele chamou a secretária de Esporte (Giselle Ferreira de Oliveira) para encaminharmos (a proposta), e a abertura é hoje (ontem), às 21h, no CICB (Centro Internacional de Convenções de Brasília). Serão, praticamente, 15 dias de várias modalidades aqui. E, com certeza, (o evento) vai movimentar a economia do DF.

O que podemos esperar da Frente Parlamentar Mista do Esporte, da qual o senhor é coordenador?
A frente parlamentar sempre está discutindo, dialogando com a sociedade. Acho que, não só a frente, mas a própria Comissão de Esporte (da Câmara dos Deputados). Hoje, o presidente é o Felipe Carreras (PSB-PE), que conduz muito bem. Somado a mim, que sou presidente da Frente Parlamentar do Esporte, temos trabalhado em conjunto e conseguido desenterrar alguns projetos, fazer com que as coisas andem na câmara federal. Neste momento, temos discutido a reformulação da Lei Pelé (9.615/1998), que, há muito tempo, precisava ser debatida novamente, pois muitas coisas estão ultrapassadas: a questão da internet, a venda de jogos ou a realização deles pela internet... À época em que foi feita a lei, não falávamos sobre isso, sobre o alcance das plataformas.

O senhor sugeriu um projeto para mudar a imagem da vaga do idoso. Como será isso?
É um projeto que demos entrada na Câmara Federal. Vamos tramitar ele em regime de urgência, para que possamos votar o mais rápido possível. Toda vez que vamos a um estabelecimento comercial, um local público que tem uma placa do idoso, todo mundo lembra qual imagem vem à cabeça: a de um velhinho com bengala — para dizer que ali há um local para pessoas acima de 60 anos. E, quando olhamos para nossa realidade, não consigo ver nenhuma pessoa com 60 anos usando “bengalinha” assim, curvado. É algo pejorativo. Então, tivemos a ideia de criar um projeto para que possamos tirar essa imagem e colocar a imagem de uma pessoa, um boneco em pé, e ao lado, o número 60 e uma flechinha para dizer que ali é (um lugar para) pessoas acima de 60 anos.

Qual vai ser a postura do partido Republicanos para o cenário nacional?
Importante ressaltar que somos da base do presidente Jair Bolsonaro. Inclusive, temos um ministério (da Cidadania) conduzido muito bem pelo ministro João Roma (BA). Estamos muito próximos do presidente (da República), como dizia nosso presidente (do partido), Marcos Pereira (SP): ‘Temos mais pautas que convergem’. Dá credibilidade estarmos juntos. Temos realizado grandes eventos, grandes projetos. A tendência é de que a gente discuta isso no ano que vem, mas, neste momento, estamos com o presidente (Jair Bolsonaro).

*Estagiária sob supervisão de Jéssica Eufrásio

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