Crime /

Jovens são investigados

Suspeitos de compartilhar pornografia infantil têm entre 19 e 22 anos e são moradores de Vicente Pires e Águas Claras

Darcianne Diogo
postado em 05/11/2021 00:01

Em uma operação contra a pornografia infantil, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu, ontem, seis mandados de busca e apreensão contra um grupo de jovens de classe média alta acusados de compartilhar e armazenar pornografia infantil. Os investigados têm idades de 19 a 22 anos e moram em Vicente Pires e Águas Claras.

Segundo as investigações conduzidas pela 38ª Delegacia de Polícia, os jovens integravam um grupo de aplicativo de mensagens onde ao menos um deles compartilhou 28 arquivos impróprios com os demais integrantes. A polícia chegou aos criminosos durante a operação Absolut, deflagrada para apurar um acidente de trânsito, ocorrido em 13 de maio deste ano, envolvendo um Audi conduzido por um jovem na companhia de dois passageiros. O veículo invadiu uma serralheria na Rua 10 de Vicente Pires.

Na análise do material apreendido, foram encontrados arquivos que demonstraram que os jovens, além de terem ingerido bebidas alcoólicas antes do acidente, fizeram uso do medicamento ansiolítico Alprazolam. Em seguida, apostaram um "racha" na via momentos antes. À época, o condutor fugiu.

Também ontem, um jovem, de 25 anos, foi preso pelos investigadores da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) por estupro e extorsão contra duas adolescentes, de 17 anos, moradoras de Águas Claras. As amigas foram ameaçadas e obrigadas a enviar fotos e vídeos íntimos e chegaram a pagar R$ 1 mil ao criminoso para não ter o conteúdo divulgado nas redes sociais.

O homem, morador de Maracanaú (CE), deve ser trazido ao DF hoje, e ficará preso na carceragem da Polícia Civil. Segundo as investigações, as ameaças começaram em janeiro deste ano. Uma das meninas conheceu o criminoso por meio da rede social e os dois trocaram mensagens e fotos. "Com o passar do tempo, o criminoso começou a ameaçar as vítimas, ordenando que elas enviassem vídeos pornográficos entre elas e até pedindo para que as meninas chamassem outra pessoa para participar dos vídeos", destacou a delegada-titular da DPCA, Simone Maria Silva.

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