CRIME

Cinco acusadas de matar mulher transexual vão a júri popular

Ágatha Lios foi morta a facadas em centro de distribuição dos Correios, em Taguatinga, em 2017. Julgamento está previsto para ter início na terça-feira (16/11)

Pablo Giovanni*
postado em 12/11/2021 22:12 / atualizado em 12/11/2021 22:13
O crime foi motivado por uma briga por pontos de prostituição no Setor de Indústrias de Taguatinga Sul -  (crédito: Arquivo pessoal)
O crime foi motivado por uma briga por pontos de prostituição no Setor de Indústrias de Taguatinga Sul - (crédito: Arquivo pessoal)

As cinco acusadas do homicídio qualificado de Ágatha Lios, 22 anos, em janeiro de 2017, em um centro de distribuição dos Correios em Taguatinga, vão a júri popular. As rés foram pronunciadas pelo juiz Rafael de Sousa Dias, do Tribunal do Júri de Taguatinga. O julgamento está previsto para ter início na terça-feira (16/11).

Ághata Lios, mulher transexual, foi assassinada por golpes de faca e facão. Carolina Andrade, vulgo Carol, que foi denunciada por homicídio qualificado e roubo. Bruna Alencar e Samira também vão responder por homicídio. Lohanny Castro foi denunciada por homicídio e por corrupção de menores.

Letícia Oliveira Santos, que também participou do assassinato, vai responder por emprestar a arma usada no crime, além de corrupção de menores. Ela é a única que vai responder em liberdade.

O crime foi motivado por uma briga por pontos de prostituição no Setor de Indústrias de Taguatinga Sul. Segundo o Ministério Público, autor da denúncia, Ágatha Lios morreu sem ter condições de se defender.

Julgamento

A sessão de julgamento está prevista para ter início na terça-feira (16/11), as 9h, no Fórum de Taguatinga. A expectativa é que o julgamento se estenda por dois dias. Inicialmente, o julgamento havia sido marcado para 17 de fevereiro de 2020, mas foi redefinido após a defesa dos réus pedirem análise de provas. Com o início da pandemia, o julgamento foi adiado para terça-feira (16/11).

Relembre o caso

Ágatha morava no Distrito Federal havia três meses. Em 26 de janeiro, por volta das 17h30, a jovem aguardava por clientes em uma área próxima à central de distribuição dos Correios de Taguatinga Sul.

Algum tempo depois, um carro particular, pedido por meio de um aplicativo de transporte, chegou ao local. As quatro acusadas saíram do veículo e correram com facas em direção a Ágatha. Enquanto fugia das demais, a vítima entrou na central de distribuição, onde foi cercada e morta.

Os funcionários do local tentaram prestar auxílio, mas Ágatha não resistiu aos ferimentos. As quatro suspeitas fugiram no mesmo carro em que chegaram. 

*Estagiário sob supervisão de Juliana Oliveira

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