O servidor público Aurélio Maduro, 45 anos, morador da Asa Sul, entrou em contato com a coluna Grita Geral para reclamar sobre a dificuldade que está tendo em conseguir para sua tia o medicamento Anagrelida, que é fornecido pela rede pública de saúde. De acordo com ele, mesmo com ordem judicial, os funcionários da farmácia não querem fornecer o remédio. "Por três vezes, fomos à farmácia do Hospital de Base. Em todas, fomos atendidos pela moça que se identificou como chefe do setor. Na primeira, ela disse que o receituário era da rede privada e pediu a troca. Na segunda vez, de posse da nova receita do SUS, ela disse que não entregaria, pois lá era apenas para usuários do Base. Na terceira vez, ela disse que só liberaria com ordem judicial. Importante informar que esse remédio custa R$ 3.500 e, sem ele, a idosa corre risco de vida. Por fim, tivemos que comprá-lo e nunca tivemos qualquer retorno do hospital", disse.
Para receber os remédios, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) informa que o paciente (ou o seu representante legal) deve cumprir algumas normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. De acordo com o órgão, tais exigências não foram cumpridas pelo senhor Aurélio Maduro, que apresentou uma receita prescrita por médico de um hospital particular. De acordo com a pasta, esse tipo de medicamento somente pode ser prescrito por médico de hospital público. Tais informações foram passadas ao senhor Aurélio pela equipe de atendimento da Farmácia Ambulatorial.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.