Homicídio

Três são presos acusados de espancar jovem até a morte em praça do Guará

Daniel Junio Rodrigues Freitas, de 24 anos, foi morto na frente de um bar, na QE 40 do Guará 2, em 10 de outubro. A cena brutal do espancamento foi registrada em vídeo por testemunhas e circulou nas redes sociais

Darcianne Diogo
postado em 16/11/2021 14:07 / atualizado em 16/11/2021 23:01
Jovem é morto a chutes no Guará 2, no Polo de Modas -  (crédito: Arquivo pessoal)
Jovem é morto a chutes no Guará 2, no Polo de Modas - (crédito: Arquivo pessoal)

Três homens, de 44, 20 e 19 anos, foram presos preventivamente, nesta terça-feira (16/11), pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pelo crime de homicídio. O trio é acusado de espancar até a morte o jovem Daniel Junio Rodrigues Freitas, de 24 anos, na frente de um bar, em uma praça da QE 40 do Guará 2, em 10 de outubro. A cena brutal foi registrada em vídeo por testemunhas e circulou nas redes sociais.

Segundo as investigações coordenadas pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará), o homicídio ocorreu por motivo fútil. No dia do crime, Daniel comemorava o aniversário de um amigo em um bar da quadra. Durante a celebração, houve um desentendimento do grupo com quem a vítima estava e outro, que bebia no estabelecimento. De acordo com a apuração policial, quando Daniel deixou o local acompanhado dos colegas, por volta da 1h, a briga continuou do lado de fora. Daniel foi agredido com garrafadas, chutes e socos mesmo após desmaiar. 

Trio foi preso acusado de homicídio qualificado
Trio foi preso acusado de homicídio qualificado (foto: PCDF/Divulgação)

Um policial militar da reserva, que lanchava com o filho perto do local da briga, tentou apartar a confusão. Ao perceber a cena e que os agressores não interromperam a ação, o PM atirou para o alto, na tentativa de dispersar o grupo. Em seguida, acionou o Corpo de Bombeiros.

Daniel teve uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado no local do crime. Com os sinais vitais restabelecidos, morreu horas depois no Hospital de Base. A PCDF encontrou, na casa dos autores, as roupas utilizadas por eles no dia do crime. O trio vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima, com pena de 12 a 30 anos.

Ao Correio, o advogado de defesa dos acusados, Afonso Lopes, informou que os clientes passarão por audiência de custódia nesta quarta-feira (17/11). "Eles são réus primários tem residências fixas. Após a custódia, vou impetrar Habeas Corpus em favor deles", frisou.

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