Pesquisa

Número de mortes no DF teve aumento de 26,6% em 2020, aponta pesquisa do IBGE

Dados da pesquisa Estatísticas de registro civil do IBGE trazem dados sobre nascimentos, mortes e casamentos na capital federal

Correio Braziliense
postado em 18/11/2021 18:17 / atualizado em 18/11/2021 18:31
Pesquisa também destacou mais de 30 mil nascidos vivos no período -  (crédito: Reprodução)
Pesquisa também destacou mais de 30 mil nascidos vivos no período - (crédito: Reprodução)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (18/11), os dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil. Só em 2020, houve um aumento de 26,6% em relação a 2019, totalizando 16.149 óbitos, sendo 29,5% do sexo masculino e 23,2% do sexo feminino. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, o aumento observado foi de 30,6%. Houve também uma redução no número de óbitos de pessoas com 20 anos ou menos, registrando 22,9% entre 2019 e 2020.

A pesquisa constatou que 81,8% dos registros ocorreram em hospitais, 13,3% em domicílios e 4,9% não houve local de ocorrência declarado. O DF teve uma queda de 25,2% no número de óbitos causados por homicídio, suicídio, acidente de trânsito, afogamento, quedas acidentais, entre outros, em 2020.

De acordo com o IBGE, a mortalidade masculina é superior à feminina. No ano passado, o número de mortes de homens, entre 20 a 24 anos, era 2,9 vezes maior em comparação com as mulheres da mesma idade. Entre pessoas de 15 a 24 anos de idade, o DF registrou o menor percentual do país, 28,3%.

Houve também o aumento de 1,5% de óbitos fetais em 2020. Entre mulheres de 25 a 29 anos, foram registrados 81 óbitos, e entre mulheres de 20 a 24 anos, foram registrados 78 óbitos fetais.

Nascidos vivos 

Sobre os nascimentos na capital federal, foram registrados mais de 30 mil nascidos vivos em 2020, sendo 20.042 do sexo masculino e 19.132 do sexo feminino. Houve uma queda de 7,27% em comparação a 2019, em que foram registrados 42.244 nascidos vivos na capital.

Ainda de acordo com os dados da pesquisa, foram registrados, em 2020, cerca de 99,34% nascimentos em hospitais, 0,50% nascimentos em domicílio e 0,16% em outro local. O DF registrou também 962 partos de gêmeos e nove partos com três ou mais nascidos vivos.

Os resultados também mostraram que as mulheres estão tendo filhos cada vez mais tarde. Em 2020, a média de idade das mães mais registrada foi de 30 a 34 anos. Em comparação com outros estados brasileiros, o DF apresentou o menor registro de mulheres que tiveram filhos com menos de 15 anos.

Em 2019, o percentual de sub-registros de nascidos vivos foi de 0,25%, ficando abaixo da média brasileira, 2,11%, e foi o menor comparado com os outros estados. De acordo com o IBGE, esse dado é importante porque sinaliza o quão distante o país está de cumprir com a exigência básica de reconhecer o recém-nascido como cidadão e fortalecer as políticas públicas voltadas para o aumento dos registros.

Casamentos no DF

No ano passado, foram registrados 15.184 casamentos na capital federal, representando uma queda de 25,6% em relação a 2019, que registrou mais de 20 mil. A união homoafetiva entre homens também apresentou uma queda de 48,8% e entre as mulheres houve uma queda de 37,1%.

Com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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