Os profissionais da Segurança Pública do Distrito Federal negociam com o governo uma reposição salarial para o próximo ano. Na tarde de ontem, representantes da categoria protocolaram um pedido de audiência com o governador Ibaneis Rocha (MDB), para discutir o tema.
Os representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Civil já se encontraram, na terça-feira, com o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, para falar sobre a reposição remuneratória. As duas últimas correções no salário dos profissionais foram feitas em 2020 e 2015.
Coordenador do Fórum das Associações Representativas dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares do DF, Mauro Brambilla revela que a intenção é encontrar com Ibaneis brevemente. "Nossa ideia é o diálogo, buscar uma solução racional, que atenda os interesses dos profissionais da segurança pública e que o governo comporte a recomposição salarial. Temos pressa para ter essa sinalização do governador", afirma.
O militar pontua que, como 2022 é ano eleitoral, o tema da reposição remuneratória deve ser resolvido antes de abril do próximo ano. "A nossa intenção é nos reunirmos com Ibaneis ainda este ano, discutir os números com a parte técnica e entendemos que é necessário um pontapé do governador com os órgãos técnicos, como Secretaria de Economia e de Finanças", explica.
Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), Alex Galvão, detalha que a categoria já se reuniu outras vezes com a pasta. "Por enquanto não temos nada de concreto, mas queremos resolver isso o mais rápido o possível. Sabemos que essa é uma decisão que parte do governador, e que precisa ser tomada até março do próximo ano. Mas a categoria está bem descontente. Nosso objetivo é que o encontro com o Ibaneis seja o mais rápido possível, até mesmo na semana que vem", aponta.
Questionada sobre as perspectivas da reunião, a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) disse que faz parte da gestão da pasta "realizar reuniões frequentes com representantes das forças de segurança e entidades representativas". "Como também com outros órgãos de governo e da sociedade, para tratar de pautas de interesse da segurança pública", finaliza.
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