Na reta final dos trabalhos do ano legislativo, 17 deputados distritais destinaram R$ 16 milhões em emendas parlamentares para o projeto Brasília Iluminada, que prevê decorações natalinas em várias regiões do DF. O presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB), propôs o remanejamento de R$ 2,2 milhões. Guarda Jânio (Pros) destinou R$ 1,76 milhão. Em seguida, Martins Machado (Republicanos) foi o que mais destinou recursos: R$ 1,7 milhão. O dinheiro a ser empregado na decoração é decorrente de outras emendas apresentadas anteriormente, mas que não foi utilizado. Também destinaram recursos para a iluminação os deputados Daniel Donizet (PL), Valdelino Barcelos (PP), Roosevelt Vilella (PSB), Jaqueline Silva (PTB), Eduardo Pedrosa (DEM), Iolando Almeida (PSD), Cláudio Abrantes (PDT), Hermeto (MDB), Robério Negreiros (PSD), Agaciel Maia (PL), José Gomes (PTB), Jorge Viana (Podemos) e Rodrigo Delmasso (Republicanos).
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Deputados Bia Kicis (PSL-DF) e Diego Garcia (Podemos-PR) em audiência pública na Câmara Legislativa sobre passaporte da vacina Foto: Reprodução/Twitter -
18/10/2021. Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Preparativos do Comercio para o Natal. Na foto Ailce Santiago, da loja Stoklar Decor na 104 Norte. Foto: Ed Alves/CB
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25/11/2019. Credito: Ana Rayssa/CB/D.A. Press. Brasil. Brasilia - DF. CB Poder. Entrevista com o ex-senador Cristovam Buarque. Foto: Ana Rayssa/CB/D.A Press
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"Não pode ser encarada como instrumento de ataque ao governo", diz distrital Jaqueline Silva sobre a CPI da Pandemia Foto:
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21/02/2013 Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Jovem de 25 anos pediu para a família acorrentá-lo para evitar que ele saia de casa para comprar drogas, em Samambaia. Foto: Ed Alves/CB
Multa para consumo de drogas
Tramita na Câmara Legislativa projeto que estabelece multa de dois salários mínimos, ou seja, R$ 2,2 mil, para quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou portar, para consumo pessoal, substâncias ilícitas. A proposta, de autoria do deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), foi aprovada, ontem, pela Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Casa. A intenção, segundo Delmasso, é evitar o uso de drogas ilícitas no Distrito Federal. De acordo com o projeto, a medida seria uma sanção paralela à prevista na atual legislação penal. O valor da multa pode ser revertido em prestação de serviços comunitários em órgãos públicos ou entidades sociais. Já o não pagamento resultará em inscrição na Dívida Ativa.
À Queima Roupa
Deputada distrital Jaqueline Silva (PTB)
Como ficou o PTB depois da prisão de Roberto Jefferson?
Estou bem distante das questões do partido. É um momento muito difícil para o PTB. Acredito que todos os que comandam a legenda precisam fazer uma avaliação profunda do caminho que deve ser traçado. É uma sigla tradicional, que precisa estar conectada com as demandas da população, com as necessidades que o povo está enfrentando.
Você vai sair do partido?
Nós temos trabalhado muito e alcançado ótimos resultados no mandato. Isso gerou convites de alguns partidos. Fiquei muito feliz com o reconhecimento. As mudanças na lei eleitoral exigem muita prudência nas decisões. Vou estudar muito respeitosamente cada convite. Temos algum tempo ainda para decidir.
Seguirá com o governador Ibaneis Rocha no projeto de reeleição?
Acredito muito no trabalho do governador. Nós temos caminhado juntos e há uma grande possibilidade de seguirmos no mesmo projeto. É preciso uma discussão sobre assuntos que considero fundamentais para o DF nos próximos anos. Gerar empregos é o maior desafio após a pandemia. O desenvolvimento econômico deve nortear a política.
Qual foi o tema mais importante do ano na Câmara?
A pandemia seguiu como tema de maior dedicação. As adequações no orçamento tiveram um papel importante. As discussões da Lei de Uso e Ocupação do Solo, que tinha previsão para este ano e deve ser votada em 2022, mexem como todo os setores do DF. É um tema que envolve o setor produtivo e que tem uma relevância enorme.
Você sofreu com a pandemia, esteve hospitalizada, perdeu pessoas queridas. Acha que o governo do DF foi eficiente nesse processo?
É difícil avaliar algo que ninguém estava preparado para enfrentar. O governo tomou decisões duras nos momentos mais agudos. Foi o primeiro a agir para controlar a disseminação do vírus. Houve críticas no fechamento e na reabertura das atividades. Acredito que, de um modo geral, a atuação foi positiva. A doença deixou marcas e vazios em muitas famílias, inclusive na minha, e continua exigindo cuidados e atenção.
Até agora, qual foi o projeto de maior impacto de seu mandato?
A construção da lei que trouxe de volta o Cartão Material Escolar e a implantação do Cartão Creche foram os resultados que mais marcaram o nosso trabalho em parceria com o Executivo. Temos também leis do nosso mandato que trazem mais transparência para os gastos de dinheiro público, que valorizam o papel da mulher na política e que buscaram garantir o sustento de famílias durante a pandemia. Além de projetos, destinei recursos e conseguimos tirar do papel obras importantíssimas em Santa Maria, que vinha esquecida pelo poder público, no Gama, no Recanto das Emas, na Estrutural e nas outras cidades que carecem de desenvolvimento.
Disputará um novo mandato de distrital ou tem alguma outra intenção?
Vejo a Câmara Legislativa como o lugar ideal para continuar a desenvolver o trabalho que estamos fazendo. É muito da minha forma de exercer a função de representante, de estar mais perto das pessoas. Passei toda a minha vida no comércio, lidando diretamente com o povo. Com o aval da população, vou seguir trabalhando assim.
Vídeo de audiência na Câmara Legislativa contra passaporte da vacina é retirado do ar
O YouTube tirou do ar as imagens de uma audiência pública, promovida pela deputada Júlia Lucy (Novo) em que se discutia a cobrança do passaporte da vacina em eventos e para quem chega do exterior no Brasil. Contra as medidas restritivas, Júlia convidou para o debate os deputados Bia Kicis (PSL-DF) e Diego Garcia (Podemos-PR), além de médicos, pesquisadores e advogados. Mas o conteúdo foi considerado fake news e inapropriado para a contenção da pandemia. Júlia Lucy reagiu: "Continuaremos firmes em nossa defesa pela liberdade e pelo direito do cidadão de decidir sobre sua vida".