Antoninho Lopes, desembargador aposentado

Ana Isabel Mansur
postado em 11/12/2021 00:01
 (crédito: TJDFT/Divulgação)
(crédito: TJDFT/Divulgação)

"O tribunal é uma lição de vida muito forte. Sinto falta das amizades, do pessoal, do lanche, da conversa e das piadas." Assim, o desembargador Antoninho Lopes descreveu, em 2016, o trabalho longe da judicatura. O magistrado havia se aposentado dois anos antes e deu a declaração em um programa de entrevistas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Corte onde trabalhou por 24 anos. Quase em licença poética, quem sentirá falta dele, agora, serão aqueles dos quais o magistrado tinha saudades.

Antoninho Lopes morreu na madrugada de ontem, aos 77 anos, devido a uma falência múltipla de órgãos, após passar 40 dias internado. Ele será velado hoje, das 15h às 17h, na Capela Especial 6 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. O corpo do magistrado será cremado no domingo, às 11h, em Valparaíso (GO). Antoninho Lopes deixa a esposa, Romeria Magela Martins, quatro filhos e cinco netos.

Afeito ao convívio social e ligado à música, Antoninho atuou como diretor social da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis-DF) e foi, inclusive, baterista de uma banda montada com colegas da magistratura. Além de tocar pandeiro, emprestou a voz às canções do grupo e se arriscou em composições.

O desembargador nasceu na capital paulista em 1944 e ingressou na magistratura do Distrito Federal em 1990. Graduado em direito em Santos (SP), trabalhou na Prefeitura Municipal de Guarujá (SP), cidade onde presidiu a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Foi professor de prática forense na Universidade Católica de Santos e, no DF, ocupou o cargo de juiz titular da 1ª Vara de Precatórias; de juiz substituto na 8ª Zona Eleitoral, em Ceilândia; bem como de juiz auxiliar da 3ª Zona Eleitoral, em Taguatinga. Promovido ao cargo de desembargador do TJDFT em 2010, pelo critério de antiguidade, aposentou-se em 2014.

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