Resgate

Sem pistas, bombeiros entram no 5º dia de buscas por mãe e filha desaparecidas

A mulher grávida de 4 meses e a filha de 14 anos estão desaparecidas desde a última quinta-feira (9/12). Bombeiros não têm pistas do paradeiro das duas

Renata Nagashima
postado em 13/12/2021 14:59 / atualizado em 13/12/2021 15:02
 (crédito: Divulgação/CBMDF)
(crédito: Divulgação/CBMDF)

As buscas pela mulher grávida de 4 meses e a filha, de 14 anos, desaparecidas desde a última quinta-feira (9/12), foram retomadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na manhã desta segunda-feira (13/12). Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, desapareceram no Sol Nascente, após passeio em um córrego da região.

No quinto dia de buscas, o CBMDF continua sem pistas sobre o paradeiro de mãe e filha. As duas saíram de casa por volta das 15h de quinta-feira (9/12) para tomar banho em um córrego da região. Desde então, não voltaram mais. Irmã de Shirlene, Shirlei Vieira da Silva, 39 anos, disse ao Correio que a menina teria descoberto um novo caminho para o córrego e insistiu para que a mãe fosse com ela. “Era para ter sido um passeio rápido. Deixaram até o celular carregando”, contou.

A 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Sul) investiga o caso e os bombeiros realizam buscas no Córrego do Pasto, perto da casa das desaparecidas. Os militares contam com o apoio de cães farejadores, helicóptero e moradores que conhecem a região, mas seguem sem pistas do paradeiro das duas.

Segundo a irmã da desaparecida, a região é perigosa e acredita que Shirlene e a sobrinha foram vítimas de algum tipo de violência, já que não há tantas trombas d’água na região. “É muito perigoso por causa dos bandidos, muita gente estranha entra e sai dessa mata. A gente acredita que pegaram elas e levaram, mas esperando que tenham conseguido fugir e estão escondidas em algum lugar”, afirmou.

O marido de Shirlei e pai de Tauane, Antônio Wagner Batista da Silva, 41 anos, foi quem acionou o socorro ao perceber que as duas estavam demorando para voltar do córrego. Segundo Shirlene, ele está abalado e acompanha cada passo das buscas. “É a única filha mulher dele e são muito apegados. Ele está desesperado, não come e não quer parar de procurar”, disse.

O casal está junto desde que Shirlene tinha 13 anos. Eles têm três filhos e, segundo Shirlei, a relação dos dois sempre foi muito tranquila. 

Alarme falso

No último domingo (12/12), o Corpo de Bombeiros suspendeu a operação de resgate após receber informações de que mãe e filha teriam sido vistas em uma igreja em Samambaia. No entanto, o relato não se confirmou e os militares recomeçaram a varredura na região de mata próximo a um córrego no Sol Nascente.

A história foi repassada pela Central de Operações e Comunicações Bombeiro Militar (COCB). Pela manhã, a corporação ainda entrou em contato com familiares das vítimas para que procurassem a Polícia Civil do Distrito Federal para dar prosseguimento ao caso.

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