O sargento da Polícia Militar do DF (PMDF) preso acusado de chefiar um esquema de agiotagem na capital, o irmão, o pai e outros dois integrantes da organização criminosa tornaram-se réus, depois de a Justiça receber a denúncia do Ministério Público (MPDFT). O grupo foi preso no âmbito da operação S.O.S Malibu, desencadeada pela Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais da Polícia Civil (Corpatri/PCDF) em novembro.
O MPDFT denunciou o policial Ronie Peter pelos crimes de organização criminosa, usura e lavagem de dinheiro, além de quatro delitos de extorsão. Na avaliação do Ministério Público, o PM exercia a chefia da organização criminosa e requereu, ainda, a perda do cargo na corporação em caso de condenação. O irmão dele, Thiago Fernandes, foi denunciado por organização criminosa, usura e lavagem de dinheiro. Os mesmos delitos de organização criminosa e lavagem de dinheiro foram atribuídos a Djair Baia, pai dos dois.
O MPDFT também denunciou Alison Silva Lima e a nutricionista Raiane Gonçalves Campelo pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Diferentemente dos dois, Ronie e Thiago tiveram a prisão convertida em preventiva pela Justiça e encontram-se presos.
As investigações revelaram que a quadrilha usava três empresas de fachada e, nos últimos meses, movimentou pelo menos R$ 8 milhões.
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