Brasília se despediu, ontem, de Joazil Maria Gardés, 89 anos, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). O magistrado passou 26 dias hospitalizado, mas acabou não resistindo e morreu, na noite de quinta-feira, em decorrência de problemas cardíacos.
Natural de Cuiabá (MT), Gardés escolheu Brasília para consolidar sua carreira, quando foi nomeado juiz de direito substituto da Justiça do Distrito Federal, em 1º de setembro de 1980. Em 1983, ele foi promovido a juiz de direito. Doze anos depois, Joazil ascendeu a desembargador do TJDFT e se aposentou em 2002.
Antes de ingressar na magistratura, Gardés ocupou o cargo de chefe de seção na Câmara dos Deputados e assessor do procurador-geral da República. Além disso, ele acumulou diversas aprovações em certames públicos: auxiliar legislativo da Câmara dos Deputados; oficial de registro civil e de casamentos do TJDFT; professor de legislação aplicada; assessor legislativo em direito internacional público, do Senado Federal; inspetor do trabalho (DASP); juiz temporário dos territórios; advogado do Banco Central do Brasil; defensor público do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Em vida, Gardés também recebeu a medalha de 50 anos de serviços prestados ao funcionalismo público, em uma cerimônia conduzida pelo então Presidente do TJDFT, Desembargador Edmundo Minervino Dias. Ele também participou do Programa Memória Oral do TJDFT, ocasião na qual falou sobre sua trajetória e curiosidades de sua carreira.
Amigos, familiares e entes queridos se despediram do desembargador durante o velório que ocorreu ontem, no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. Além de um legado no magistério, Gardés deixa a esposa, Neila Nascimento, 7 filhos, 10 netos e 4 bisnetos.
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