André Clemente vai tomar posse no Tribunal de Contas do DF na próxima quinta-feira. O secretário de Economia do DF está concluindo as negociações com as forças de segurança para o reajuste salarial e acertando os últimos detalhes da gestão. No início da semana, dará posse a 166 novos auditores fiscais aprovados em concurso e acenderá as luzes de Natal, do projeto Brasília Iluminada. Em seguida, assumirá o cargo vitalício como conselheiro. A intenção, neste momento, é manter a equipe funcionando e, para isso, estará sob o comando do secretário Executivo de Orçamento, José Itamar Feitosa. No TCDF, Clemente pretende montar uma assessoria majoritariamente com servidores da Casa.
Futuro garantido
Na dúvida sobre o futuro de André Clemente, a Câmara Legislativa aprovou projeto de lei complementar que garante o retorno ao cargo anterior para servidores que tiverem uma nova função negada pela Justiça. É exatamente uma hipótese em que pode se encaixar Clemente. Auditor de carreira do DF, ele deixou o cargo para trás para ser nomeado para o Tribunal de Contas do DF. Mas a indicação do governador Ibaneis Rocha — aprovada pela Câmara Legislativa — está sendo questionada pela Associação Nacional dos Auditores Substitutos na Justiça. Eles alegam que a vaga, sendo reservada a auditores substitutos do TCDF, deveria ficar vaga até a conclusão de um concurso público para contratação de servidores dessa carreira. Uma liminar do presidente do STJ, Humberto Martins, garantiu a posse. Mas é uma medida cautelar que pode ser derrubada. Com a lei aprovada, Clemente poderá voltar ao cargo anterior se houver algum revés.
Companheiros no TCDF
Afastado da política partidária há nove anos, desde que abriu mão do mandato de deputado federal pelo PT para ingressar no Tribunal de Contas do DF, o presidente da Corte, Paulo Tadeu, recebeu nesta semana dois senadores de esquerda em seu gabinete: Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Fabiano Contarato (PT-ES), a propósito da posse do novo procurador do Ministério Público de Contas, como a coluna mostrou ontem. Nas redes sociais, Paulo Tadeu externou uma satisfação com a presença da dupla, que se destacou na oposição a Bolsonaro. "Camaradas, vocês nos enchem de orgulho e da esperança que precisamos: de que um novo Brasil é possível", afirmou.
Reajuste sai, mas abaixo do desejado
O reajuste da Polícia Civil do DF não chegará ao percentual correspondente à paridade com os salários da Polícia Federal. Mas sairá um aumento. Deve ser anunciado na próxima semana.
Festa do MDB com
Paco e sem Ibaneis
O vice-governador Paco Britto (Avante) esteve na festa de confraternização do MDB ao lado do presidente nacional, Baleia Rossi, da pré-candidata do partido à Presidência da República, senadora Simone Tebet (MDB-MS), de parlamentares emedebistas e do ex-vice-governador Tadeu Filippelli. Foi um dos poucos convidados
de outro partido. Estava acompanhado da mulher,
Ana Paula Hoff. O governador Ibaneis Rocha (MDB) não foi.
Promoção
O procurador regional da República Ronaldo Albo foi promovido a subprocurador-geral da República. Atuante na área de saúde, ele teve papel de destaque na Operação Caixa de Pandora, nas investigações e denúncias relacionados ao ex-procurador-geral de Justiça do DF Leonardo Bandarra.
Compra direta de vacinas
Presidente da Comissão Especial da Câmara Legislativa para acompanhar o Plano de Vacinação, o deputado distrital Fábio Félix (PSol) encaminhou ofício ao secretário de Saúde do DF, Manoel Pafiadache, recomendando a compra de vacinas contra covid-19 para crianças de cinco a 11 anos. A sugestão é que não espere a ação do Ministério da Saúde, já que o presidente Jair Bolsonaro não esconde a contrariedade com a imunização de crianças.
"Eu pedi extraoficialmente o nome das pessoas que aprovaram a vacina para 5 a 11 anos. Nós queremos divulgar o nome dessas pessoas. A responsabilidade é de cada um. Mas, agora mexe com as crianças, então quem é responsável por olhar as crianças é você, pai"
Presidente Jair Bolsonaro,
sobre parecer favorável a vacinas para crianças
"Qualquer servidor que emite um parecer técnico tem que ser protegido. Se a autoridade discorda, que não referende e tenha a coragem de assinar embaixo. Expor publicamente e colocar o servidor em risco é covardia! Traição!"
General Santos Cruz, ex-ministro-chefe da
Secretaria de Governo da Presidência
da República
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