Muitos brasilienses que, ontem, buscaram os postos de atendimento para tomar o reforço da vacina contra a covid-19 — com segunda (D2) ou terceira (D3) dose — tiveram de voltar para casa sem se imunizar, pela falta do cartão de registro. A situação ocorre desde o último dia 10, quando a Secretaria de Saúde (SES-DF) definiu que só seria possível receber atendimento com apresentação de comprovante impresso. A determinação ocorreu após o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (Sipni) do Ministério da Saúde sofrer um ataque virtual, em 10 de dezembro.
O problema no sistema provocou, também, o apagamento de informações da plataforma Conecte-SUS. Assim, o aposentado João Carlos Felipe, 65 anos, não conseguiu comprovar que havia recebido duas doses. "Tenho o aplicativo e, quando meu cartão (físico) estragou, passei a usar o app. Mas, depois da invasão, tudo sumiu. Aparece apenas como se nada estivesse ligado (ao sistema)", relatou o morador de Taguatinga.
Outro motivo de peregrinação entre os moradores da capital federal foi a falta de imunizantes em alguns postos de atendimento. Nas primeiras horas do dia, os frascos para D3 não haviam chegado em parte dos postos de saúde. Os problemas ocorreram no primeiro dia de vacinação com o reforço após quatro meses da D2. Apesar disso, a SES-DF informou que tem unidades suficientes no estoque e que não há risco de desabastecimento. "O que ocorreu hoje (ontem), pontualmente, foi um aumento expressivo na procura pela vacina, o que não vinha acontecendo nas últimas semanas", destacou a pasta.
*Estagiária sob supervisão
de Jéssica Eufrásio
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