O agora

Entre o sol e a chuva, o brasiliense vai levando os últimos dias do ano. Com o guarda-chuva ou guarda-sol entre os apetrechos do dia a dia, o previdente garante, ao menos, a cabeça seca nos dias de intempéries, ou protegida nos dias áridos. Os pés, coitados, para eles não há proteção que chegue, estão sempre sujeitos a um saltar de poças e a uma escorregadela na terra vermelha. Estão sempre assim, apressadamente, saindo do tempo presente e correndo para o futuro.