Saúde

Covid-19: Ibaneis quer iniciar vacinação em crianças um dia após chegada das doses

Governador confirmou a intenção ao Correio. Porém, afirmou que ainda não recebeu do Ministério da Saúde uma data certa para a chegada dos imunizantes

Samara Schwingel
postado em 05/01/2022 20:50 / atualizado em 05/01/2022 20:50
 (crédito: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília)
(crédito: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), confirmou ao Correio que tem a intenção de iniciar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade contra a covid-19 um dia após a chegada dos imunizantes. Porém, o chefe do Buriti afirmou que ainda não recebeu do Ministério da Saúde uma data certa para o recebimento da remessa. 

De acordo com o Ministério, o primeiro lote de vacinas para o grupo pediátrico deve chegar ao Brasil no próximo dia 13. Já a distribuição aos estados deve começar no dia seguinte. Em coletiva realizada nesta quarta-feira (5/1), o ministro Marcelo Queiroga divulgou as regras desta nova etapa da campanha de imunização. 

O ministério também abandonou a ideia de cobrar uma receita médica para aplicar a vacina nas crianças. Decisão ocorreu após consulta pública. 

Sobre a vacinação em crianças, a pasta salientou as seguintes orientações:

  • A vacinação será em ordem decrescente, ou seja, começará pelas crianças mais velhas, de 11 anos, para as mais novas, de 5 anos, com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas;
  • As duas doses da vacina serão aplicadas em intervalo de 8 semanas (dois meses), um prazo maior do que o de 21 dias previsto na bula. Segundo Rosa Leite Melo, secretária de enfrentamento da covid-19, esse período maior traz mais segurança e diminui as chances de efeitos adversos;
  • O Ministério da Saúde orienta que os pais busquem recomendação prévia médica antes da imunização, mas não há exigência de receita médica para aplicar a vacina;
  • Haverá prioridade para quem possui comorbidade ou deficiência permanente. Crianças que vivem em lar com pessoas com alto grau de desenvolvimento de covid-19 de alto risco também terão prioridade;
  • A autorização por escrito será necessária apenas se não houver pai, mãe ou responsável presente no momento da aplicação do imunizante.

 

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