A Defesa Civil do Distrito Federal (DCDF) divulgou, na tarde desta quarta-feira (12/1), imagens dos andares que restaram do prédio de Taguatinga Sul, na Área Especial da QSE 20, que desabou no dia 6 de janeiro. Essa foi a primeira vistoria no interior da estrutura, desde o desmoronamento.
Engenheiros identificaram o rebaixamento de teto, portas emperradas e "deformações exageradas e generalizadas" na estrutura. A análise pretendia verificar a possibilidade de acesso aos antigos moradores das unidades habitacionais para a retirada dos pertences pessoais. Entretanto, essa alternativa está descartada no momento, conforme diz a nota da Defesa Civil.
A primeira vistoria interna da edificação contou com a participação coordenada do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e Polícia Militar do DF (PMDF). Em relação às construções vizinhas, apesar dos sérios danos que sofreram, até o momento não há "risco iminente de desabamento", assegura o órgão.
Condições observadas
- As portas e esquadrias (janelas) apresentam sérias deformações e muitas estão emperradas, impossibilitando acesso
- Desplacamento e destacamento de revestimentos de pisos, paredes e tetos
- Rachaduras diversas, tanto em paredes comuns quanto em elementos estruturais
- Deformação exageradas e generalizadas
- Ruptura de pilares
- Rebaixamento de teto
- Abaulamento de piso
- Empoçamento de água
De acordo com a Defesa Civil, as patologias estruturais encontradas foram registradas em imagens e serão analisadas detalhadamente por especialistas. "Diante das observações realizadas, a edificação não está segura, sendo que ainda não é possível a retirada dos pertences dos moradores", complementa.
A Defesa Civil finaliza que tem como prioridade a preservação da vida humana. "Enquanto as condições não forem adequadas, o local seguirá interditado", conclui o órgão.
Confira abaixo um vídeo do Corpo de Bombeiros em que mostra técnico da Defesa Civil durante vistoria no prédio.
Antes dessa análise, logo após o desabamento, foram realizadas duas incursões preliminares, de cerca de seis minutos cada, para analisar os seguintes pontos internos da edificação:
- Condições da estrutura da edificação
- Identificar e mapear pontos com maiores riscos estruturais
- Possibilidade de acesso posterior aos apartamentos visando recuperar os pertences deixados para trás
- Acúmulo de água decorrente das chuvas no interior da edificação
Com informações da Defesa Civil do Distrito Federal (DCDF)
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