O CB.Poder — programa do Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília — recebeu, nesta segunda-feira (24/1), Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania que comentou sobre as ideias e projetos esperados para o ano de 2022. Um deles, falando em primeira mão durante a entrevista, é o 'Projeto Vencer', que será lançado no mês de fevereiro e oferecerá a jovens de 14 a 24 anos mais de 20 a 30 possibilidades de cursos.
“Todos os projetos são muito especiais, porque sempre existe um público que precisa do olhar atento do governo e nós estamos ali para sanar e mudar a vida da população”, destaca a secretária. Segundo ela, o lema deste ano é oferecer oportunidades e renda para todas as pessoas e os jovens foram uma das faixas mais atingidas durante a pandemia. De acordo com a secretária, a prioridade é oferecer oportunidades de escolha para que o jovem possa vencer todos os prejuízos acumulados nessa fase difícil.
Além do foco aos adolescentes, uma das ações e novidades foram as melhorias feitas no Na Hora. Um dos pilares do atendimento à população no Distrito Federal, o serviço teve três unidades reformadas recentemente. Brazlândia e Plano Piloto já foram entregues e, na quinta-feira (20/1), a de Sobradinho também foi inaugurada. A unidade de Ceilândia passará por processo de revitalização com retorno previsto para o mês de abril.
As dificuldade criadas pela pandemia são vistas com atenção pela secretária. Um dos focos para a atual gestão é olhar para as mães que precisaram se abster do mercado de trabalho para ficarem com seus filhos. “A prioridade para 2022 é cuidar das mães, que ficaram sem empregos porque seus filhos não tiveram aula. Então, essas mulheres precisam voltar ao mercado de trabalho e sentir que seus filhos estão sendo bem cuidados”, diz.
A secretária ainda destacou que, no ano passado, cerca de R$ 20 milhões foram repassados para projetos e programas sociais para cerca de 21 instituições por meio do fundo da criança e do adolescente. Outra ação idealizada pela secretaria em 2021 foi o casamento comunitário, que será retomado no mês de fevereiro. Marcela Passamani ressalta que a função do projeto é resgatar o valor da família.
“O casamento coletivo faz sucesso porque nós fazemos um resgate da família, dos valores e da convivência familiar. O que nós estamos fazendo também é um exercício da cidadania”, comenta. Durante o evento, todos os custos são cobertos por parceiros voluntários, inclusive a produção de vestido, buquê e maquiagem.