O vazamento dos autos da Operação Tenebris deve ser investigado na origem. Como se tratavam de informações relacionadas a medidas cautelares, advogados e investigados não tinham acesso. É evidente que um alvo não pode saber que terá a casa ou o escritório vasculhados por policiais e promotores de Justiça em busca de provas. A surpresa é fundamental para o sucesso das medidas. As mensagens captadas no celular do presidente do Instituto Idheias, Geraldo Sanches, indicam que o conselheiro André Clemente sabia da tramitação, se preparou para a medida e até acompanhava o andamento. Tinha conhecimento que estavam restritas a buscas e não haveria prisão preventiva. Apenas integrantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios tinham conhecimento do que estava acontecendo. O processo sequer passou pela Polícia Civil do DF. No MPDFT, uma investigação será aberta. Cabe também ao Poder Judiciário tomar providências. O caso precisa ser esclarecido.
Infiltrado
O MPDFT trata a questão do vazamento como um "agente infiltrado" nas instituições.
Investigação natalina
Enquanto as pessoas se preparavam para a ceia do Natal, na noite de 24 de dezembro, os promotores de Justiça do Gaeco/DF e da Procuradoria-Geral de Justiça do DF preparavam a petição com as medidas cautelares da investigação do Brasília Iluminada. Os autos chegaram à Presidência do Tribunal de Justiça do DF por volta de 22 horas daquela noite.
Sigilo levantado
A juíza Ana Claudia Loyola, da 1ª Vara Criminal de Brasília, levantou ontem o sigilo da Operação Tenebris. Agora as informações são públicas. Apenas eventuais novas medidas cautelares são sigilosas.
Ambiente contaminado
Na abertura dos trabalhos da Câmara Legislativa nesta semana, o governador Ibaneis Rocha (MDB) fez um pedido quase impossível de acontecer: "Que as eleições não contaminem o debate. O radicalismo tem de sumir do cenário e que, entre os poderes, a interlocução continue sendo a melhor possível". As eleições passam pela Câmara Legislativa.
Frente em defesa do aumento
de policiais e bombeiros
A Câmara Legislativa tem agora uma frente parlamentar mista em defesa da recomposição salarial das forças de segurança pública do DF. Oito distritais participam: Roosevelt Vilela (PSB), Guarda Jânio (Republicanos), Rafael Prudente (MDB), Reginaldo Sardinha (Avante), Eduardo Pedrosa (PTC), Robério Negreiros (PSD), Cláudio Abrantes (PDT) e Hermeto (MDB). Também integram representante de entidades de polícias civis e militares e bombeiros.
Prêmio e candidatura
O vice-presidente do Memorial JK, André Octávio Kubitschek, recebeu o troféu e a medalha do Prêmio Brasília: o Novo Olhar do Turismo. Organizada pela Fecomércio, Sesc, Senac, Fundação Athos Bulcão e Secretaria de Turismo, a premiação reconhece e homenageia profissionais e iniciativas que contribuem para consolidação da Capital Federal como destino turístico nacional e internacional. Diretor de hotelaria das Organizações PaulOOctavio e bisneto de JK, André Octávio Kubitschek é pré-candidato a deputado federal nas próximas eleições. Vai fazer campanha ao lado do pai, Paulo Octávio, que mantém disposição de concorrer ao Senado. Os dois estão filiados ao PSD.
Melhor ficar em casa
O deputado Jorge Vianna (Podemos) é da área de saúde e cometeu uma falha grave ao participar de uma sessão da Câmara Legislativa com sintomas que poderiam ser de covid-19 na última terça-feira. Ele disse que não queria faltar ao trabalho apenas por estar com calafrios e sintomas de febre, mas acabou testando positivo. Com a ômicron, altamente contagiosa, o melhor caminho é a prevenção. Fica a dica. Melhor ficar em casa.
Risco de perda
O debate sobre a federação do PSDB com o Cidadania ainda vai despertar muita polêmica. A executiva nacional não chegou a uma conclusão na noite de terça-feira. Se
insistir na ideia pode perder dois nomes fortes: Cristovam Buarque e a senadora Leila Barros. Ela tem convite para ir para o PDT.
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