Despedida

Adeus à família de Planaltina morta em chacina na quinta-feira

Com os caixões lacrados, os familiares e amigos acompanharam o enterro do sargento, da esposa e dos filhos

Correio Braziliense
postado em 14/02/2022 06:00
 (crédito: Júlia Eleutério/CB/DA Press)
(crédito: Júlia Eleutério/CB/DA Press)

Sob chuva em um dia nublado e com muita tristeza, os familiares e amigos da família assassinada em Planaltina se despediram deles, na manhã de ontem. Sem velório e com os caixões lacrados, os corpos de Nilson Cosme dos Santos, 48 anos, sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), da esposa, Maria de Lourdes Furtado, 50, e dos dois filhos do casal, Isaac Furtado dos Santos, 21, e Lucas Furtado dos Santos, 16, foram sepultados no Cemitério Campo da Esperança de Planaltina.

Apesar da cerimônia rápida, os parentes e colegas estavam emocionados com o último adeus após a tragédia que ocorreu na última quinta-feira. Os corpos da família não puderam ser velados antes do sepultamento por todos os quatro terem testado positivo para covid-19. O casal e os filhos estavam em isolamento social na casa em que moravam, na Avenida Maranhão, no Setor Tradicional de Planaltina, quando ocorreu o crime.

Os caixões foram levados um por vez embaixo de chuva. A cada despedida, orações e músicas para acalentar a dor em um momento tão difícil. Ainda sem entender o que aconteceu no dia fatídico e as causas, as cerca de 40 pessoas, incluindo colegas de trabalho do sargento Cosme, que compareceram ao enterro prestaram a última homenagem aos quatro. Em pedido de respeito, os familiares não quiseram falar sobre o caso.

Investigação

Após o crime cometido na última quinta-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso para entender a dinâmica e a motivação. Até o momento, a principal suspeita é de que o sargento da Polícia Militar do DF tenha assassinado a mulher e os dois filhos do casal. Na sequência, teria ateado fogo na casa e cometido suicídio.

Os corpos foram encontrados com marcas de tiros em um quarto da residência, com a porta fechada e sem sinais de arrombamento, segundo o delegado Eduardo Chamon, responsável pelo caso.

 

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